chegando lá deparou-se com a jovem vivendo em estado crítico com duas
crianças, sendo Danilo (Bruno) um bebê de no máximo três meses de vida.
Após uma longa conversa, Luciana desejava ter Danilo em seus bra-
ços e chamá-lo de filho, mas para isso acontecer, a mãe biológica precisava
prometer que nunca mais procuraria o filho, e assim foi feito. Maria despe-
diu-se do seu tão pequeno bebê sabendo que não poderia mais procurá-lo.
Contudo, tinha a total certeza que teve a atitude correta. Já Luciana ali viu
nascer a sua família. Por isso, logo correu para dar andamento a papelada
de adoção. Além disso, na época a jovem estava namorando e namorado
sugeriu que o nome de Danilo fosse trocado para Bruno.
Enquanto a papelada da adoção e nem a nova certidão de nascimen-
to não ficavam prontos, Luciana junto com Danilo (que nesse momento já
era chamado de Bruno) mudou-se para Prado, também na Bahia. Apesar
de ter mudado para Maria não ter contato com a criança, Luciana não dei-
xou de comparecer a uma audiência. Nessa altura do campeonato, Heloísa
já havia dado Douglas, o primeiro filho. Mas, diferente da mãe adotiva do
irmão, a nova família dele o adotou apenas “de boca”.
Como todo o processo de adoção, Luciana teve que esperar. De-
morou, demorou e demorou, mas saiu! Finalmente, Danilo passou a ser
Bruno Pereira da Silva na certidão de nascimento, então depois dois anos
de espera chegava a hora de começar a vida na terra-natal, e assim foi feito.
Entretanto, a jovem mal sabia o passado retornaria ao presente. E, não!
Eu não estou falando dos pais biológicos de Bruno, os dois realmente fica-
ram no passado. Quem apareceu “das cinzas” foi o ex-marido de Luciana,
Eduardo Moreira.
Apesar de todo o tempo que passou, Eduardo não esqueceu Lucia-
na e quando soube da volta da moça para a capital capixaba logo tratou de
tentar uma reconciliação. Quando soube que a ex-esposa já não estava mais
sozinha, pois havia adotado uma criança, Eduardo voltou atrás na ideia de
retomar o relacionamento.
Contudo, existem coisas na vida que não tem jeito, nós até pode-
mos retrucar, mas quando está escrito pra acontecer não tem jeito! E foi
exatamente isso que aconteceu com Eduardo, ele não queria ter um filho
adotado. No entanto, após pensar muito, ele chegou à conclusão que isso
era apensas um preconceito bobo dele. Por isso, Eduardo procurou a ex-
-esposa para pedir perdão e disse que aceitava a criança como filho deles.
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