partir de Washington, depois da vitória eleitoral do presidente
Donald Trump.
Os Estados Unidos não vão acabar ou, tampouco, deixarão de
ser a maior potência do planeta, pelo menos a médio prazo, mas,
só agora, apesar de tamanho vigor, é que o mundo se dá conta de
algo estranho. Ora, mesmo com o marxismo-leninismo liquidado,
para sempre, algo parece se complicar, no próprio Ocidente, a
partir de Washington, depois da chegada deste grande empresário
ao poder. Persiste, no entanto, diante de muitas decepções dos
pró-norte-americanos, a tendência de considerar este dirigente
apenas um mero ‘maluco’, ou algo neste sentido.
Analistas e estudiosos, por todas as partes, não levam em
conta, em suas críticas e observações, um dado simplório: é
‘maluco’ alguém que a sua máquina administrativa já cuida de sua
reeleição? Uma das justificativas é que a popularidade desse evan-
gélico é altíssima, mesmo se reconhecendo que isto ocorre apenas
entre os brancos – e aqui começa um tipo de perigo conflituoso.
A economia dos Estados Unidos – não importa se antes, agora
ou depois – é a sede do dinheiro mundial, com todos os problemas
‘normais’ do capitalismo vitorioso, sobre o ‘outro’. Acumulação de
renda, conflitos de Bolsa, lucros para poucos e perdas para
muitos, fortalecimento de bancos, aumento da população pobre
etc. etc. – tudo é relativo.
A caminhada dos capitais livres, no pós-Muro de Berlim, com
os conflitos que envolvem qualquer sociedade (onde o dinheiro é
encarregado de tudo), não poderia ser diferente, nesta fase
contemporânea da Humanidade. Não se deveria estranhar o fato
de que, com a radicalização dos costumes e a movimentação das
classes sociais, nas sociedades de hoje, os partidos conservadores
passaram a reagir contra as mudanças mínimas no status quo,
que, embora não mudem as estruturas, passaram a incomodar.
Problemas, como o grande consumo de drogas e o racismo, agra-
vam as situações internas de cada um – como no caso recente,
ocorrido na Universidade Yale: oitenta ‘pessoas livres’ promove-
ram um festival de overdose.
As ideias do presidente Donald Trump representam bem a
‘superioridade’ de seu país, em qualquer sentido, não havendo
‘preocupação’ de sua máquina se o mundo se põe nervosinho com
suas atitudes (aparentemente) individualistas. A sua advertência
mais recente, dirigida a entidades ‘esquerdistas’ – Facebook,
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Danúbio Rodrigues