ZINT Jun. 2017 | Page 56

vante . A princesa de Temíscira é forte , doce , poderosa , inocente , decidida e curiosa . A identificação do público com a personagem provavelmente vem do fato de que , mesmo sendo uma semideusa superpoderosa , ela é uma pessoa complexa como qualquer ser humano .
O simples fato da existência de Diana contrapõe a crítica recorrente de que as personagens femininas não dão bilheteria . Com Mulher-Maravilha , que até o momento já conta com mais de US $ 660 milhões de arrecadação em menos de um mês em exibição , fica estabelecido que uma mulher não precisa de um protagonista masculino para existir , mesmo que as inteirações entre a personagem e Steve Trevor tenham se mostrado bastante orgânicas .
É perceptível que estamos vivendo em um mundo onde a posição de coadjuvante ou mero interesse amoroso não corresponde mais ao papel feminino na sociedade . Portanto , um filme como esse já era mais do que necessário e vinha sido cobrado pelo público . Assim como Mulher-Maravilha abriu caminho para as mulheres nos quadrinhos , espera-se agora que o seu sucesso no cinema abra precedentes para outros filmes protagonizados por heroínas e inicie uma era de mais representatividade , para que garotas do mundo todo tenham uma figura forte e destemida em quem se inspirar .
Com toda a história da Mulher Maravilha nos quadrinhos , que esse ano completou 75 anos desde sua criação , toda sua dura jornada pela televisão , e o seu sucesso
Sem o Super-Homem ( Henry Cavill ) devido a eventos de “ Batman vs Superman : A Origem da Justiça ” ( 2016 ), Diana completa a primeira formação de Liga da Justiça ( 2017 ), que também conta com o Batman ( Ben Affleck ), Aquaman ( Jason Momoa ), Flash ( Ezra Miller ) e Ciborgue ( Ray Fisher )
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