O A lvorecer da J ustiça
Com todas as tentativas de levar Diana de volta a
TV, o mundo parecia nunca mais ter a chance de se
(re)apaixonar pela personagem. Porém, com o início
do Universo Cinematográfico da DC, com O Homem
de Aço (2013), as chances de a Mulher Maravilha
voltar a ser adaptada aumentaram.
O sucesso moderado do filme estrelado por Hen-
ry Cavill no traje do icônico Super-Homem animou
a Warner Bros. e a DC em montar, pela primeira vez
na história, a Liga da Justiça. O primeiro passo pela
essa empreitada ambiciosa foi Batman vs Superman: A
Origem da Justiça .
Lançado em 2016, o filme dirigido pelo visionário
(e pouco compreendido/amado) Zack Snyder, tam-
bém diretor de O Homem de Aço, trouxe um duelo
sem precedentes entre o Super-Homem e o Batman.
Interpretado por Ben Affleck, o Morcego foi reapre-
sentado em uma roupagem baseada na versão mais
velha de Bruce Wayne, vigilante de Gotham City há
mais de 20 anos. A película também deu a oportu-
nidade de outros membros de Liga fazerem uma
aparição, como o Aquaman (Jason Momoa), o Flash
(Ezra Miller) e o Ciborgue (Ray Fisher), que serão
os heróis dessa primeira geração da Liga da Justiça.
Batman vs Superman também deu ao mundo
o que já se esperava há quase 40 anos. Diana fazia seu
majestoso retorno para o mundo live-action, agora no
corpo da israelita Gal Gadot, que era conhecida pela
grande público por seu papel como Gisele Yashar, em
três filmes da franquia Velozes & Furiosos. Nesta
nova versão, a Princesa de Temíscira havia se aposen-
tado há 100 anos, após perder a fé na humanidade.
No filme de Zack Snyder, Diana possui uma
armadura mais cromada, e mais acabada devido o
passar do tempo. As cores, extremamente opacas,
marcam a lembrança do que um dia foi a Mulher
Maravilha, animada em estar no Mundo dos Ho-
mens e acabar com a "a Guerra para acabar com todas
as Guerras".
M ulher -M aravilha
Foram necessários 75 anos de história para que a Mulher
pudesse ganhar o seu próprio filme, de
uma vez por todas. A película é o resultado de um
trabalho árduo da Warner Bros./DC em estabelecer
o seu próprio Universo Cinematográfico, em resposta
ao gigantesco sucesso do Universo Cinematoráfico
da Marvel (o UCM,ou MCU em inglês).
Dirigido por Patty Jenkins, Mulher-Maravilha
chegou às telonas estabelecendo recordes e sendo um
Maravilha
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Como Amazona, na Ilha do
Paraíso/Temíscira, Diana (Gal
Gadot) impõe o escudo e a
espada Matadora de Deuses.
No lado direito, está sua mãe
Hipólita (Connie Nielsen) e sua
tia Antíope (Robin Wright),
respectivamente a Rainha e a
General das Amazonas
marco para os filmes de heróis com protagonistas femi-
ninas no geral. Lançado em 2017, o filme é estrelado por
Gal Gadot como a Mulher Maravilha.
Nessa visão, Patty apresenta ao mundo a Ilha do Pa-
raíso, estabelecendo os primeiros anos de vida de Diana,
filha de Hipólita (Connie Nielsen). A princesa, a única
criança da ilha de mulheres e superprotegida pela rainha,
está constantemente tentando ter o mesmo treinamento
de uma Amazona. Quando finalmente consegue, é sua
tia Antíope (Robin Wright) que fica responsável pelo
seu treinamento, afim de torná-la a "melhor Amazona
já vista", extrapolando até mesmo os dotes de sua tia, a
maior guerreira até então.
Quando o jovem Steve Trevor (Chris Pine) cai na
Ilha, após um acidente fugindo das tropas da Alemanha
Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, Diana
parte junto a ele para o Mundo dos Homens, afim de
derrotar Ares e acabar com a Guerra. A Amazona, no
entanto, parece um tanto ingênua para Steve, que não
acredita em toda a história do Deus da Guerra estar por
trás do horror que presenciou.
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