ZINT Jun. 2017 | Page 54

O A lvorecer da J ustiça Com todas as tentativas de levar Diana de volta a TV, o mundo parecia nunca mais ter a chance de se (re)apaixonar pela personagem. Porém, com o início do Universo Cinematográfico da DC, com O Homem de Aço (2013), as chances de a Mulher Maravilha voltar a ser adaptada aumentaram. O sucesso moderado do filme estrelado por Hen- ry Cavill no traje do icônico Super-Homem animou a Warner Bros. e a DC em montar, pela primeira vez na história, a Liga da Justiça. O primeiro passo pela essa empreitada ambiciosa foi Batman vs Superman: A Origem da Justiça . Lançado em 2016, o filme dirigido pelo visionário (e pouco compreendido/amado) Zack Snyder, tam- bém diretor de O Homem de Aço, trouxe um duelo sem precedentes entre o Super-Homem e o Batman. Interpretado por Ben Affleck, o Morcego foi reapre- sentado em uma roupagem baseada na versão mais velha de Bruce Wayne, vigilante de Gotham City há mais de 20 anos. A película também deu a oportu- nidade de outros membros de Liga fazerem uma aparição, como o Aquaman (Jason Momoa), o Flash (Ezra Miller) e o Ciborgue (Ray Fisher), que serão os heróis dessa primeira geração da Liga da Justiça. Batman vs Superman também deu ao mundo o que já se esperava há quase 40 anos. Diana fazia seu majestoso retorno para o mundo live-action, agora no corpo da israelita Gal Gadot, que era conhecida pela grande público por seu papel como Gisele Yashar, em três filmes da franquia Velozes & Furiosos. Nesta nova versão, a Princesa de Temíscira havia se aposen- tado há 100 anos, após perder a fé na humanidade. No filme de Zack Snyder, Diana possui uma armadura mais cromada, e mais acabada devido o passar do tempo. As cores, extremamente opacas, marcam a lembrança do que um dia foi a Mulher Maravilha, animada em estar no Mundo dos Ho- mens e acabar com a "a Guerra para acabar com todas as Guerras". M ulher -M aravilha Foram necessários 75 anos de história para que a Mulher pudesse ganhar o seu próprio filme, de uma vez por todas. A película é o resultado de um trabalho árduo da Warner Bros./DC em estabelecer o seu próprio Universo Cinematográfico, em resposta ao gigantesco sucesso do Universo Cinematoráfico da Marvel (o UCM,ou MCU em inglês). Dirigido por Patty Jenkins, Mulher-Maravilha chegou às telonas estabelecendo recordes e sendo um Maravilha 54 | zint.online Como Amazona, na Ilha do Paraíso/Temíscira, Diana (Gal Gadot) impõe o escudo e a espada Matadora de Deuses. No lado direito, está sua mãe Hipólita (Connie Nielsen) e sua tia Antíope (Robin Wright), respectivamente a Rainha e a General das Amazonas marco para os filmes de heróis com protagonistas femi- ninas no geral. Lançado em 2017, o filme é estrelado por Gal Gadot como a Mulher Maravilha. Nessa visão, Patty apresenta ao mundo a Ilha do Pa- raíso, estabelecendo os primeiros anos de vida de Diana, filha de Hipólita (Connie Nielsen). A princesa, a única criança da ilha de mulheres e superprotegida pela rainha, está constantemente tentando ter o mesmo treinamento de uma Amazona. Quando finalmente consegue, é sua tia Antíope (Robin Wright) que fica responsável pelo seu treinamento, afim de torná-la a "melhor Amazona já vista", extrapolando até mesmo os dotes de sua tia, a maior guerreira até então. Quando o jovem Steve Trevor (Chris Pine) cai na Ilha, após um acidente fugindo das tropas da Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, Diana parte junto a ele para o Mundo dos Homens, afim de derrotar Ares e acabar com a Guerra. A Amazona, no entanto, parece um tanto ingênua para Steve, que não acredita em toda a história do Deus da Guerra estar por trás do horror que presenciou. s q m v p t i m m M b d n d d t d