ZINT Jun. 2017 | Page 50

Maravilha relocada para Los Angeles e um novo departamento, a série não conseguiu segurar a audi- ência, encerrando sua exibição em aberto. Wonder Woman então foi substituída por O Incrível Hulk, e Lynda Carter seguiu em carreira musical. T entativas P recedentes Anteriormente à série Wonder Woman, houve- ram duas tentativas de levar Diana para as telinhas. A primeira, em 1967, aproveitava do gigantesco sucesso da série de TV Batman, estrelado pelo recém faleci- do Adam West. O produtor do programa, William Dozer, encomendou um script para um piloto, sendo reescrito por Stanley Ralph Ross, também envolvido com Batman. A série, intitulada Who's Afraid of Diana Prin- ce? ("Quem Está com Medo de Diana Prince?", em tradução literal), nunca chegou a ser produzida. Em um vídeo curto do piloto, feito para ser apresentado de teste aos canais, mostravam duas atrizes fazendo o papel de Mulher Maravilha: uma como a heroína, e outra como Diana Prince. Esta última era interpre- tada por Linda Harrison, que pouco tempo depois incorporou a personagem Nova, nos dois primeiros filmes da fra nquia Planeta dos Macacos. Na porção do vídeo, divulgado na internet como um eas- Cathy Lee Crosby interpretou a Mulher Marailha em um telefilme de 1974. No filme, ela não trajava o uniforme clássico e nem tinha superpoderes ter egg da carreira de Linda, Hipólita (Maudie Prickett), a mãe de Diana, clamava que ela se sentia envergo- nhada por Diana não estar casada. Embora bastante correspondente aos valores da década de 1960, um completo erro para a mitologia da Mulher Maravilha (e para todas as mulheres). A segunda tentativa chegou a ser exibida na televisão. Inicialmen- te imaginada para ser uma série, a ABC produziu um filme para a TV chamado Wonder Woman, sendo exibido em 1974. A ideia era exibir o "piloto" para ver a resposta do público, antes de dar início a uma temporada completa. A produção, no entanto, foi um fiasco. Interpretada por Cathy Lee Crosby, a Mulher Maravilha do te- lefilme não usava o uniforme icônico da personagem (e sim uma espécie de vestido-austronauta-futurístico sobre uma legging), não possuía nenhuma habilidade super-humana (embora andasse por aí com uma vara de atletismo como arma), e era loira. Com a audiência "não maravi- lhosa", a ABC repensou o formato, estreando, no ano seguinte, a série Wonder Woman estrelada por Lyn- da Carter. O telefilme de Cathy está hoje disponivel na loja online da Warner Bros. como Video On Demand (Vídeo por Demanda).