Diana, filha da Rainha
Hipólita, uma deusa
gregra, na Ilha do
Paraíso
colocar um fim a destruição e violência do homem.
Quando Diana consagrasse campeã, sua mãe lhe cos-
tura um uniforme vermelho, azul e branco, antes que
a personagem deixasse a Ilha Paraíso para combater o
fascismo por meio da representação do feminismo.
Marston a partir de então passou a descrever a
personagem como modelo do poder feminino e um
ícone da ideologia feminista que buscava a igualdade
de direitos entre homens e mulheres. Entretanto, as
investidas ideológicas do autor por meio dos qua-
drinhos acabaram não sendo tão efetivas uma vez
que, em 1942, a personagem adentrou na Sociedade
da Justiça, então formada somente por personagens
masculinos, na edição de All Star Comics nº11. O
problema é que o triunfo que deveria representar foi
transformado em uma decisão editorial medonha:
Diana havia sido nomeada a secretária da equipe.
Roteirizada por Gardner Fox, e não por Marston,
a passagem da personagem na Sociedade da Justiça
rendeu episódios medonhos para a heroína. O criador
de Diana passou meses brigando com os editores
para que eles compreendessem a necessidade de con-
tinuidade na representação do movimento feminista
em sua Era Progressista. Depois de muita reclama-
ção, Marston conseguiu permissão para reescrever
os roteiros e as participações da personagen, criando
subtramas em que a mesma convocava boicotes,
comícios e greves enquanto civil, e salva o mundo
enquanto heroína.
As representações da personagem como uma
mulher e uma heroína destemida, forte e socialmente
ativa perduraram até o final da década de 40, quando,
em 1947, William Moulton Marston faleceu. A
partir de então, a DC Comics acabou repaginando a
heroína mais famosa de todos os tempos, tentando
adequá-la as regras que foram impostas com o Comi-
cs Code Autorithy.
A E ra de P rata
A era de prata, período que compreende as histó-
rias dos anos 50 até meados dos anos 70, foi um uma
das eras em que todos os personagens de quadrinhos
foram mais modificados. Tais transformações foram
causadas devido ao Comics Code Auhotity, um código
estipulado nos Estados Unidos e que visava controlar
e censurar o conteúdo publicado nas HQs, uma vez
que as críticas referentes a violência, ao vocabulário
e ao sexo presente as histórias, tornavam os quadri-
nhos produtos que contribuíam para a delinquência
juvenil.
O código foi responsável por revitalizar o mer-
cado, já que os quadrinhos que trabalhavam temá-
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