Os seres humanos, quando surgiram na Terra, há milhares de anos, complementavam-na da mesma forma que os animais selvagens o fazem agora. Viviam a sua vida por inteiro apenas com aquilo que existia na natureza na sua forma original e inalterada, e viam todas as suas necessidades satisfeitas. No entanto, ao longo dos anos, a relação entre o Homem e a Terra alterou-se.
Dizemos que aquilo que nos distingue de todos os outros animais, o que nos faz, portanto, animais racionais, é a inteligência, e que é por isso que não precisamos de outras características especiais para sobreviver. Isto prova-se verdadeiro, pois, de facto, conseguimos sobreviver e chegar ao topo das cadeiras. Porém, será que podemos afirmar que somos realmente inteligentes se, unicamente por ganância, nos virámos contra a nossa primeira Mãe? A verdade é que só há necessidade de protegermos a Terra porque a colocámos em perigo em primeiro lugar.
Como afirmou Gandhi, e bem, “A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância”. Quer isto dizer que, ao sobrepormo-nos a todas as outras criaturas no nosso planeta, chegámos ao cúmulo de provarmos do nosso próprio veneno, e estamos agora a arcar com as consequências daquilo a que chamamos “civilização”, que é na realidade o resultado da ganância do Homem, que não se contentou apenas com a satisfação das suas necessidades básicas e primárias.
Reflexão da aluna Diana Costa - 11.ºC