A NOSSA HISTÓRIA
Pedro Carvalho e José Afonso de Sousa.
António Faria Gomes, engenheiro e um dos dois promotores
da SMD, a primeira empresa criada no âmbito da AITEC, cujo
foco eram as aplicações de “escritório eletrónico”, partilhou
que lhe parecia haver complementaridade entre a sua
empresa e uma eventual empresa na área das bases de dados,
disponibilizando-se para ser sócio desta nova realidade e
ajudando ao seu lançamento.
Pedro
Carvalho
A vocação pela informática
existia em mim há já uns anos.
A par do curso, desenvolvi
alguns trabalhos nesta área,
como a tradução de programas
informáticos de espanhol
para português, na empresa
Telemática.
Aprendi, por minha própria
iniciativa, uma linguagem de
programação, denominada
Mumps, que poucos
dominavam em Portugal.
Quando soube que a Telemática
estava à procura de um
programador de Mumps
e ia iniciar o processo de
recrutamento, voluntariei-me
para o mesmo, tendo sido
aceite. E foi assim que dei
oficialmente início à minha
carreira na área de TI.
Fruto da minha insatisfação
pela ausência de perspectivas
de evolução na empresa, resolvi
candidatar-me a um estágio
no INESC. Depois de algumas
entrevistas fui selecionado pelo
José Afonso Sousa para realizar
um estágio de um ano no
referido grupo, tendo sido ele o
responsável pela coordenação
do mesmo.
Depois do estágio, fui
convidado a permanecer no
grupo tendo participado em
vários projetos nesta área.
TONIC 8
Pela relação pessoal de confiança juntámo-nos (José Afonso,
Pedro Carvalho e António Faria Gomes) para integrar este
projeto.
Trabalhar
por conta de
outrem parecia
ser muito mais
seguro para
a carreira das
pessoas.
Rogério Carapuça estava em processo de doutoramento
e disponibilizou-se para acompanhar o projeto, pelo lado
da AITEC/ INESC, mas não para ser um dos promotores do
mesmo.
AITEC
1986
Entretanto, em 1986 surgia
a AITEC, uma incubadora de
empresas de base tecnológica
criada em partes iguais pelo
INESC e pelo IPE (Investimentos
e Participações do Estado), um
projeto inovador que se deve
à visão e ao empenho de João
Lourenço Fernandes, professor
no IST e diretor do INESC.
À medida que os projetos se
desenvolviam a bom ritmo
e que esta área assumia
mais alguma maturidade,
começou a fazer sentido
dar o passo seguinte e
transpor para uma realidade
empresarial aquilo que
era o resultado de uma
atividade de investigação e
desenvolvimento, tendo sido
esta hipótese conversada
com o Rogério Carapuça.
Começou assim a germinar a
ideia de constituição de uma
empresa focada no mercado
dos sistemas de informação e
das bases de dados, algo que
não existia no mercado na
altura.
Mário Romão, na [\