SupportWorld Brasil Edição 25 | Page 40

Temos visto, ao longo dos anos, organizações serem mal sucedidas por simplesmente replicarem modelos de sucesso de outras. Isto deve-se ao fato de desconsiderarem fatores primordiais, como sua cultura e seus objetivos próprios.

Cada organização tem sua identidade própria. A maneira como lida com os negócios, sua cultura de relacionamento com clientes e colaboradores, missão, visão, valores, desejos, obrigações, necessidades e, acima de tudo, limites. Conhecer tais informações antes de decidir a maneira como implementar uma boa prática é imprescindível!

Muitas vezes ouvimos que as boas práticas de gestão de TI não são para pequenas ou, talvez, nem mesmo para as médias organizações. Isso é um enorme equívoco. As boas práticas de gestão de TI podem ser aplicadas a todos os tipos e tamanhos de organizações. Porém, sem o conhecimento dos fatores citados anteriormente sobre a organização, é impossível compreender a forma correta para que sejam aplicadas. Podemos fazer uma analogia ao uso de remédios e medicamentos: a dose adequada poderá curar, mas a dose errada certamente irá prejudicar - ou até mesmo matar.

Assim, diagnosticar a organização é o primeiro passo a ser dado. Somente após um correto diagnóstico é possível identificar e selecionar o conjunto de melhores práticas a serem utilizados e a forma e intensidade de como deverão ser aplicadas.

Jean Xavier

Graduado em Ciência da Computação, com MBA em Controladoria Estratégica, MBA em Gestão de Empresas e Negócios e Pós MBA em Negociações pela Fundação Getúlio Vargas.

Experiência de mais 20 anos atuando na área de TI em grandes organizações como HP, FIAT, Ambev e Unibanco. Ganhador de várias premiações no Brasil e no exterior pela qualidade dos serviços prestados na área de tecnologia. Certificado ITIL e Cobit. Atualmente é CIO do Grupo Cortel no Brasil e Professor universitário de cursos de graduação e pós-graduação no RGS

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Gestão de TI

JAN | FEV | MAR 2016 | SUPPORTWORLD BRASIL