SupportWorld Brasil Edição 25 | Page 34

Em muitas organizações, na grande maioria das vezes, a TI apenas sobrevive atuando de forma reativa, sem controles adequados e, em muitos casos, totalmente desconectadas dos negócios. Nesses ambientes, a adoção de melhores práticas pode ser procrastinada, uma vez que a necessidade de sobrevivência dificulta a execução de atividades de forma padronizada (esse é o “engessador de atividades”). Nesses casos, a relativização do ITIL acontece dentro da própria TI.

A grande questão é que o momentum é outro - e muito diferente da primeira onda de adoção do ITIL no mercado de TI brasileiro. A crise generalizada, que atualmente acomete grande parte das organizações no Brasil e no mundo, afetou todos os setores, inclusive o de TI. Gestores com altos salários e pouco resultados estão perdendo seus empregos. Os custos de todas as áreas estão sendo severamente cortados, inclusive os da TI. As organizações estão em uma fase de diminuição de contratos para sobreviver em seus mercados. Isso quer dizer fazer muito mais, com menos. Inclui-se aqui recursos de todos os tipos: pessoas, ferramentas, recursos tecnológicos. E é justamente na crise que as oportunidades aparecem.

Há muitas literaturas que apontam para o fim do CIO (Chief Information Officer), que deveriam ser os responsáveis pela geração de valor agregado da TI aos negócios. Estes estão tendo dificuldades de dar o retorno que o negócio precisa e isto é diretamente ligado ao fato de que a TI está pouco próxima dos negócios, sem um alinhamento equilibrado entre recursos disponíveis e requisitos de negócio. Na realidade, os CIOs que de fato estão nessa situação, ou já tiveram ou terão de procurar novas colocações em um futuro muito próximo.

Atualmente não é incomum CIO’s de organizações não serem oriundos da TI e isso acontece pois a TI é, como já falado anteriormente, pervasiva demais e tem um potencial enorme de gerar impactos positivos e negativos nos negócios, o que faz com que seja um parceiro estratégico em qualquer organização, uma vez que fale a mesma língua e esteja correndo na mesma direção dos negócios.

Em muitas organizações, na grande maioria das vezes, a TI apenas sobrevive atuando de forma reativa, sem controles adequados e, em muitos casos, totalmente desconectadas dos negócios. Nesses ambientes, a adoção de melhores práticas pode ser procrastinada, uma vez que a necessidade de sobrevivência dificulta a execução de atividades de forma padronizada (esse é o “engessador de atividades”). Nesses casos, a relativização do ITIL acontece dentro da própria TI.

JAN | FEV | MAR 2016 | SUPPORTWORLD BRASIL

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