Qualquer um que tenha olhado a
Lua através de um telescópio ou
visitado a Cratera de Meteoro no
Arizona conhece a aparência de
uma cratera de impacto. Sondas
estudando outras superfícies duras
no Sistema Solar geralmente acham
crateras. À primeira vista, elas
parecem iguais. Mas um exame um
pouco mais detalhado mostra que há
diferenças em formato e estrutura
interna. A Natureza nos proveu
amostras de crateras em gelo e
superfícies rochosas e as diferenças
nas aparências das crateras são
testemunha dos materiais da
superfície e subsuperfície e seu
comportamento físico sob estresse
e na temperatura em suas distâncias
ao Sol.
Estes são somente alguns
exemplos do que observamos com
os experimentos da Natureza.
Nossa exploração dos planetas,
exoplanetas e além vai continuar.
Nossos robôs estendem nosso
alcance e em breve humanos vão
ver novas paisagens planetárias
com seus próprios olhos. Nós
temos sorte de poder dividir essa
exploração e ponderar sobre ela.
ooo
Steve Edberg é um astrônomo
no JPL e um astrônomo amador
em casa e no seu observatório
na Califórnia. Ele trabalhou na
Galileu a Jupiter, Cassini a Saturno,
e outros projetos da NASA. Ele
trabalhou como Coordenador para
Observações Amadoras para a
Vigilância Internacional do Halley.
Ele é um caçador de eclipses
e organizador de expedições
ávido e foi Diretor Executivo
da Conferência do Telescópio
Riverside, Inc. por 22 anos. Ele foi
honrado pela União Astronômica
Internacional com a nomeação
formal do asteroide 1985QQ como
(3672) Stevedberg.
— Traduzido por
Ana Catarina Ávila Vitorino
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Semelhanças Cósmicas:
DUNAS
Erosão de um ou mais tipos em
um planeta ou satélite gera areia.
Com uma atmosfera, grossa ou
fina, presente, a areia pode formar
dunas. Dunas de areia nos informa
sobre a velocidade e direção do
vento em lugares como Vênus,
Marte e Titã (satélite natural de
Saturno). Acima à direita, imagens
ópticas de campos de dunas na
Terra mostram ter semelhanças com
imagens de radar de campos de
dunas em Titã, satélite de Saturno,
no meio à direita, e imagens do
radar de Vênus, abaixo à direita. Na
extrema direita, imagens ópticas de
Marte correspondem a outro tipo
de campo de dunas encontrado na
Terra. Observe as “ondas” perto
da seção inferior direita. Direção
do vento em campos de dunas é
geralmente perpendicular às linhas
quase paralela de picos de dunas e
vales.
VULCÕES
— Por Steve Edberg
Mars
Earth
Deltas
Earth
CORTESIA DA NASA/JSC
Titan
CORTESIA DA NASA
Mars
CORTESIA DA NASA/JPL
Venus
CORTESIA DA NASA/JPL
CORTESIA DA Malin Space Science Systems/MGS/JPL/NASA
CORTESIA DA NASA/JPL
Rios fluindo que muitas
vezes produzem deltas
em suas extremidades.
Na Terra e Marte os
rios eram de água.
Em Titã, o líquido é
uma mistura de gases
liquefeitos, metano
e etano. O relevo
parece semelhante.
No alto à esquerda,
Delta do Okavango na
Terra, localizado em
Botswana, é o maior
CORTESIA DA NASA/JPL-Caltech/ASI
delta interno do mundo.
O rio não desagua no oceano. Marte apresenta
vários deltas de rios antigos. Acima, o radar de
abertura sintética da nave Cassini da NASA mostra
dois deltas de rios na costa ocidental do Lago Ontário
de Titã causados por gases liquefeitos fluindo sobre, e
erodindo, a superfície de gelo de água.
Venus
Mars
Earth
Os vulcões são encontrados na Terra em uma variedade
de formas, tais como os vulcões em escudo do Havaí,
Mauna Loa e Mauna Kea, foto à direita. Embora estes
sejam gigantes, eles são pequenos em comparação
com o vulcão em escudo de Marte, o Monte Olimpo,
retratado no centro. O primeiro Vulcanismo ativo,
encontrado em outro lugar do Sistema Solar, foi
encontrado e estudado pela sonda Voyager da NASA.
Vulcanismo antigo e novos tipos de vulcões têm sido
reconhecidos em Vênus e há algumas evidências de
CORTESIA DA Steve Edberg
que Vênus ainda pode vulcanicamente ativo. Acima à
direita, um grande vulcão em Vênus (com sua altura
Io
exagerada nessa visão de radar) mostra fluxos de lava.
Um pouco mais a direita, Vênus exibe outros novos tipos
de vulcões, incluindo estas “panquecas” encontradas
durante o mapeamento de radar. Abaixo à esquerda,
a lua mais interna de Júpiter, Io, é agora conhecida por
ser o lugar mais vulcanicamente ativo do sistema solar.
Alguns de seus vulcões ativos podem ser monitorados
CORTESIA DA NASA/JPL/University of Arizona
com telescópios baseados na Terra. Os Vulcões ativos
de Io estão constantemente mudando sua aparência. Este conjunto de três imagens da sonda Galileu da NASA mostram
mudanças dramáticas na região Pillan Patera de Io. A primeira imagem foi tirada em abril de 1997, a segunda em
setembro de 1997 e a terceira em Julho de 1999.
Traduzido por Phâmela Lopes
Explorações mostraram
semelhanças em nosso
Sistema Solar
Sky’s
Up
Sky’s
Up
CORTESIA DA NASA/JPL
Venus
CORTESIA DA NASA
Traduzido por Phâmela Lopes
CORTESIA DA NASA
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