Sky's Up Edição em Português | Page 24

Qualquer um que tenha olhado a Lua através de um telescópio ou visitado a Cratera de Meteoro no Arizona conhece a aparência de uma cratera de impacto. Sondas estudando outras superfícies duras no Sistema Solar geralmente acham crateras. À primeira vista, elas parecem iguais. Mas um exame um pouco mais detalhado mostra que há diferenças em formato e estrutura interna. A Natureza nos proveu amostras de crateras em gelo e superfícies rochosas e as diferenças nas aparências das crateras são testemunha dos materiais da superfície e subsuperfície e seu comportamento físico sob estresse e na temperatura em suas distâncias ao Sol. Estes são somente alguns exemplos do que observamos com os experimentos da Natureza. Nossa exploração dos planetas, exoplanetas e além vai continuar. Nossos robôs estendem nosso alcance e em breve humanos vão ver novas paisagens planetárias com seus próprios olhos. Nós temos sorte de poder dividir essa exploração e ponderar sobre ela. ooo Steve Edberg é um astrônomo no JPL e um astrônomo amador em casa e no seu observatório na Califórnia. Ele trabalhou na Galileu a Jupiter, Cassini a Saturno, e outros projetos da NASA. Ele trabalhou como Coordenador para Observações Amadoras para a Vigilância Internacional do Halley. Ele é um caçador de eclipses e organizador de expedições ávido e foi Diretor Executivo da Conferência do Telescópio Riverside, Inc. por 22 anos. Ele foi honrado pela União Astronômica Internacional com a nomeação formal do asteroide 1985QQ como (3672) Stevedberg. — Traduzido por Ana Catarina Ávila Vitorino 24 Semelhanças Cósmicas: DUNAS Erosão de um ou mais tipos em um planeta ou satélite gera areia. Com uma atmosfera, grossa ou fina, presente, a areia pode formar dunas. Dunas de areia nos informa sobre a velocidade e direção do vento em lugares como Vênus, Marte e Titã (satélite natural de Saturno). Acima à direita, imagens ópticas de campos de dunas na Terra mostram ter semelhanças com imagens de radar de campos de dunas em Titã, satélite de Saturno, no meio à direita, e imagens do radar de Vênus, abaixo à direita. Na extrema direita, imagens ópticas de Marte correspondem a outro tipo de campo de dunas encontrado na Terra. Observe as “ondas” perto da seção inferior direita. Direção do vento em campos de dunas é geralmente perpendicular às linhas quase paralela de picos de dunas e vales. VULCÕES — Por Steve Edberg Mars Earth Deltas Earth CORTESIA DA NASA/JSC Titan CORTESIA DA NASA Mars CORTESIA DA NASA/JPL Venus CORTESIA DA NASA/JPL CORTESIA DA Malin Space Science Systems/MGS/JPL/NASA CORTESIA DA NASA/JPL Rios fluindo que muitas vezes produzem deltas em suas extremidades. Na Terra e Marte os rios eram de água. Em Titã, o líquido é uma mistura de gases liquefeitos, metano e etano. O relevo parece semelhante. No alto à esquerda, Delta do Okavango na Terra, localizado em Botswana, é o maior CORTESIA DA NASA/JPL-Caltech/ASI delta interno do mundo. O rio não desagua no oceano. Marte apresenta vários deltas de rios antigos. Acima, o radar de abertura sintética da nave Cassini da NASA mostra dois deltas de rios na costa ocidental do Lago Ontário de Titã causados por gases liquefeitos fluindo sobre, e erodindo, a superfície de gelo de água. Venus Mars Earth Os vulcões são encontrados na Terra em uma variedade de formas, tais como os vulcões em escudo do Havaí, Mauna Loa e Mauna Kea, foto à direita. Embora estes sejam gigantes, eles são pequenos em comparação com o vulcão em escudo de Marte, o Monte Olimpo, retratado no centro. O primeiro Vulcanismo ativo, encontrado em outro lugar do Sistema Solar, foi encontrado e estudado pela sonda Voyager da NASA. Vulcanismo antigo e novos tipos de vulcões têm sido reconhecidos em Vênus e há algumas evidências de CORTESIA DA Steve Edberg que Vênus ainda pode vulcanicamente ativo. Acima à direita, um grande vulcão em Vênus (com sua altura Io exagerada nessa visão de radar) mostra fluxos de lava. Um pouco mais a direita, Vênus exibe outros novos tipos de vulcões, incluindo estas “panquecas” encontradas durante o mapeamento de radar. Abaixo à esquerda, a lua mais interna de Júpiter, Io, é agora conhecida por ser o lugar mais vulcanicamente ativo do sistema solar. Alguns de seus vulcões ativos podem ser monitorados CORTESIA DA NASA/JPL/University of Arizona com telescópios baseados na Terra. Os Vulcões ativos de Io estão constantemente mudando sua aparência. Este conjunto de três imagens da sonda Galileu da NASA mostram mudanças dramáticas na região Pillan Patera de Io. A primeira imagem foi tirada em abril de 1997, a segunda em setembro de 1997 e a terceira em Julho de 1999. Traduzido por Phâmela Lopes Explorações mostraram semelhanças em nosso Sistema Solar Sky’s Up Sky’s Up CORTESIA DA NASA/JPL Venus CORTESIA DA NASA Traduzido por Phâmela Lopes CORTESIA DA NASA 25