Sky's Up Edição em Português | Page 22

(RHESSI), • Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), • Solar Dynamics Observatory (SDO), • Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREOs: A and B), • Voyager 2 • Wind Estas sondas variam em distância desde logo acima da atmosfera da Terra até o Sol-Terra L1 e daí em diante até as partes mais distantes da heliosfera (o volume de espaço controlado pelo campo magnético do Sol e pelo vento solar). A maioria delas são observatórios mas algumas carregam instrumentos CORTESIA DA NASA/JPL-Caltech para medir diretamente o ambiente onde Nessa imagem o artista descreve a nave espacial da NASA Voyager 1 entrando no espaço interestelar. estão. É notável que a Voyager 1 tenha frio de lá. Cassini continuou seu tour orbital do sistema e está terminado seus estudos da heliosfera em 2012 quando marcada para terminar em setembro de 2017, mergulhando entrou em espaço interestelar. Ela está escapando do Sol através do sistema de anéis três vezes antes de adentrar a mas ainda é influenciada pela gravidade solar enquanto atmosfera de Saturno. navega pelo meio interestelar. Ela continuará obtendo Urano e Netuno não foram visitados desde que a Voyager 2 medições deste novo ambiente provavelmente até a década da NASA passou por eles em 1986 e 1989, respectivamente. de 2020 antes que a sua bateria fique fraca demais para as Mas o Sistema Solar externo não esteve sem monitoramento operações dos instrumentos. enquanto as Voyagers saíam da heliosfera. Em 2015, a New Atualmente, não há sondas operando em Mercúrio. Horizons da NASA fez um sobrevoo bem sucedido do Estudos de Vênus estão sendo feitos pela sonda japonesa sistema de Plutão enviando imagens surpreendentes de um Akatsuki em sua órbita. planeta-anão que está aparentemente muito mais ativo que Exploração por robôs na Lua tem sido retomada nos últimos 25 anos. O Lunar Reconnaisance Orbiter da NASA qualquer um imaginaria para um objeto tão longe do Sol. Se for fornecido financiamento adicional, New Horizons irá continua monitorando nosso vizinho mais próximo no para um sobrevoo de um objeto do Cinturão de Kuiper, um espaço mesmo depois que outras missões da NASA e de dos restos da origem do Sistema Solar, no dia 1 de janeiro de outros países cessaram suas atividades. 2019. O último dos planetas terrestres (rochosos) é Marte. Os observatórios da NASA também têm estado ocupados. Depois do Sol e da Terra, ele está recebendo mais atenção. Além de estudar os planetas do Sistema Solar, eles têm A NASA atualmente tem as sondas MAVEN, Mars investigado ativamente os exoplanetas: planetas que Reconnaisance Orbiter e Mars Odyssey monitorando-o . orbitam outras estrelas. O Telescópio Espacial Hubble Adicionalmente, dois rovers, o Mars Exploration Rover investigou sistemas exoplanetários encontrados por Opportunity e o Mars Science Laboratory Curiosity, observatórios na superfície terrestre e pela missão Kepler continuam sua exploração da superfície do planeta e os da NASA que está buscando exoplanetas e suas estatísticas estudos da sua atmosfera e seu ambiente radioativo. Mais distante, corpos rochosos são encontrados no cinturão populacionais na Via Láctea. O Telescópio Espacial Spitzer tem utilizado as descobertas do Hubble para medir de asteroides. A sonda Dawn da NASA terminou sua exploração orbital de Vesta e usou seus motores de íons para temperaturas, nebulosidade e condições atmosféricas de exoplanetas. Seus amigos e conhecidos, familiares, e até se mover ao planeta-anão Ceres onde terminará sua missão. Jupiter atualmente não possui companheiros robóticos. Isso mesmo você podem se perguntar por que observamos com telescópios e investimos dinheiro de impostos em mudará no dia 4 de julho de 2016 quando a sonda Juno da instrumentos e robôs para imagens ainda melhores. Nós NASA ligará seus motores para começar uma missão de 20 exploramos porque isso é uma parte de ser humano. meses. Explorar nos permite ver outros mundos, algo que nossos Saturno tem tido a companhia da missão Cassini/Huygens ancestrais fizeram centenas de milhares de anos atrás, da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) desde enquanto eles se aventuravam além da área onde nasceram. 2004. A sonda Huygens explorou a atmosfera e a superfície Nossa curiosidade inata moveu certos indivíduos a superar de Titã em janeiro de 2005 antes de sucumbir ao extremo 22 Traduzido por Ana Catarina Ávila Vitorino Sky’s Up Possibilidades planetárias Por STEVE EDBERG Contribuidor convidado A busca por planetas orbitando estrelas similares ao Sol teve seus primeiros resultados em 1995. Desde então, usando uma variedade de técnicas, nós descobrimos um número crescente de exoplanetas variando em tamanho de Marte até várias vezes a massa de Júpiter. E esta descoberta também foi surpreendente: foi a primeira de uma classe de planetas conhecida como “Júpiteres quentes”. Esse planeta orbita sua estrela mais perto que Mercúrio orbita o Sol. Algumas vezes até as premissas mais óbvias podem estar erradas. Órbitas planetárias podem não ser circulares, uma dica que Marte estava nos dando mas que não foi considerada um indicador. Algumas vezes premissas mais sutis podem estar erradas. As órbitas dos planetas podem não estar no mesmo plano. (Figura 1) E como visto em Marte e no planeta-anão Plutão, estações dos planetas também podem ser profundamente diferentes. Todos estes exemplos expandem nossa perspectiva e nos empurram para tentar compreender a total amplitude de possibilidades oferecidas pela natureza. A visão geral de que planetas rochosos estão próximos da sua estrela (e verdadeira com os satélites Galileanos de Júpiter) com gigantes gasosos encontrados nas porções exteriores dos sistemas planetários tem apanhado bastante também. Júpiteres quentes e planetas não representados no Sistema Solar, “super-Terras”, são encontrados em outros sistemas. E a organização de massa-e-composição dos planetas em direção ao exterior dos seus sistemas pode existir em muitas variedades. Aqui no nosso Sistema Solar, de quatro planetas terrestres (rochosos), só dois têm satélites (luas). Suas luas são vastamente diferentes, também. A Lua da Terra possui mais de 1% da massa da Terra, mais de 25% do seu diâmetro e sua órbita está deslocada alguns graus do plano do equador terrestre. Fobos e Deimos de Marte são pequenos e orbitam no plano equatorial de Marte. Os gigantes gasosos no Sistema Solar externo as barreiras do conhecimento. Felizmente eles dividem suas descobertas, nos levando junto em suas explorações. Nós os lembramos em nossa história coletiva. Parte dessa exploração na astronomia vai além de novas imagens. Nós reconhecemos que a Natureza está nos dando a oportunidade de ver e aprender com experimentos que nós nunca pudemos executar. No nosso próprio Sistema Solar, a natureza nos oferece, entre os planetas e detritos que observamos, uma variedade de Sky’s Up Crédito de Ilustração: NASA, ESA, e A. Feild (STScI) Crédito de Ciência: NASA, ESA e B. McArthur (Universidade do Texas em Austin) Parecendo perpendiculares ao plano do Sistema Solar, é fácil de concluir que as órbitas dos planetas são quase círculos perfeitos. Quando foi descoberto que a estrela Upsilon Andromedae possui planetas, a determinação do seu movimento mostrou que um dos seus planetas tinha uma órbita acentuadamente elíptica. De um ângulo oblíquo o sistema de Upsilon Andromedae mostra que o plano orbital deste planeta é profundamente diferente do plano orbital dos outros planetas. têm conjuntos de “luas irregulares” que orbitam em órbitas aproximadamente circulares no plano equatorial do planeta e muitas “luas irregulares” que orbitam em órbitas elípticas com muitas direções e ângulos diferentes do plano equatorial do planeta. Por que o maior satélite de Netuno, Tritão, orbita na direção oposta à direção de rotação do planeta enquanto todas as outras luas regulares orbitam na mesma direção? Como o pequeno Plutão, em uma órbita elíptica distante do Sol, acabou com 5 satélites orbitando em ou próximo ao seu plano equatorial extremamente torto? O maior, Quíron, tem tamanho suficiente para que seja razoável chamar Plutão-Quíron um planeta anão duplo. Qual é a mensagem da Natureza oculta em todas estas pistas? • Atmosferas planetárias • Superfícies planetárias • Magnetosferas planetárias e • Interiores planetários Nós aprendemos a construir a tecnologia para investigar todos estes assuntos. Simplesmente ao observar outros planetas e outros sistemas planetários, nós ganhamos perspectiva. Ao compreender nossos vizinhos, nós compreendemos melhor a nossa casa. Traduzido por Ana Cata rina Ávila Vitorino 23