SiUR Magazine Primeira Edição | Page 5

“Nos acusam de xenofobia, mas essa organização é xenófoba”. As palavras do delegado da Polônia evidenciam o tom da primeira sessão do Conselho Europeu (CE), repleta de acusações entre as partes, no que diz respeito ao controle de fronteiras e a aceitação de refugiados no continente europeu.

Sobre a crise de imigração que aflige os continentes asiático e europeu, delegações como Espanha e Portugal defenderam maior inclusão dos imigrantes à sociedade europeia.

“Desenvolvemos nossa economia saqueando outros países”, afirmou o delegado espanhol, que enxerga a crise de refugiados como uma possível consequência do passado exploratório protagonizado pelas potências europeias. Fatores como a globalização e o multiculturalismo também foram destacados pelas delegações.

A Polônia, a Croácia, a Hungria e a Itália adotaram uma posição mais conservadora sobre a permanência dos imigrantes em seu território nacional, tornando-os alvo de críticas dos demais países.

Em defesa, a delegação polonesa afirmou ser favorável ao acolhimento de imigrantes no continente, mas apontou a necessidade de considerar a realidade social e orçamentária de cada país para administrar os recursos para arcar com os refugiados. A delegação húngara classificou a situação dos refugiados como uma crise civilizatória.

Outras propostas como maior controle de fronteiras, triagem, redistribuição dos imigrantes e até mesmo reassentamento dos refugiados para ilhas europeias também foram apresentadas.

Xenofobia marca as discussões do Conselho Europeu

Crise imigratória na Europa orienta o debate das sessões

Por Patrick Alcantara

adotaram uma posição mais conservadora sobre a permanência dos imigrantes em seu território nacional, tornando-os alvo de críticas dos demais países.

Em defesa, a delegação polonesa afirmou ser favorável ao acolhimento de imigrantes no continente, mas apontou a necessidade de considerar a realidade social e orçamentária de cada país para administrar os recursos para arcar com os refugiados. A delegação húngara classificou a situação dos refugiados como uma crise civilizatória.

Outras propostas como maior controle de fronteiras, triagem, redistribuição dos imigrantes e até mesmo reassentamento dos refugiados para ilhas europeias também foram apresentadas.