SiUR Magazine Primeira Edição | Page 15

A primeira sessão do comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) discutiu nesta sexta-feira (19) os desafios para a prevenção da AIDS. Além da delegação estadunidense estavam presentes na sessão delegações da UNICEF, AIDS Alliance, ILGA e NOVARTIS.

A prevenção, tratamento e educação sexual foram os temas pautados. Declarações de caráter mais conservador de países como Brasil, Rússia e Vaticano foram criticadas pelos demais Estados.

A delegada brasileira em sua declaração sobre educação sexual nas escolas se mostrou totalmente contrária à prática, afirmando que a discussão é um papel a ser exercido pela família e propondo que os centros básicos de saúde estatais sejam responsáveis por orientar a população.

A delegação do Vaticano estava alinhada ao posicionamento brasileiro e se manifestou contra a ideologia de gênero, assim como a delegação russa, que mencionou a Lei da Lista Negra, que bloqueia sites considerados perigosos para crianças.

Em contrapartida, a AIDS Alliance criticou o Estado brasileiro por sua postura de atribuir à família a função de educar sexualmente as crianças, afirmando que o país é o que mais consome pornografia, inclusive infantil. Além disso, destacou que no Brasil os heterossexuais estão mais infectados que a população LGBTQ+.

Brasil na contramão

País é alvo de críticas após adotar postura conservadora na primeira sessão da Organização Mundial da Saúde

Europeu

Por Renan Tavares

Negra, que bloqueia sites considerados perigosos para crianças.

Em contrapartida, a AIDS Alliance criticou o Estado brasileiro por sua postura de atribuir à família a função de educar sexualmente as crianças, afirmando que o país é o que mais consome pornografia, inclusive infantil. Além disso, destacou que no Brasil os heterossexuais estão mais infectados que a população LGBTQ+.