Samba Acadêmico Brasil Edição 08 ANO I Novembro 2016 | Page 9

Ponte Maurício de Nassau -Recife, reconstruída em 1917

Chico Buarque e Ruy Guerra citam o tal boi em uma canção composta para sua peça “Calabar: o elogio da traição” (1973) “Boi Voador Não Pode” - Quem foi, quem foi/Que falou no boi voador/ Manda prender esse boi/ Seja esse boi o que for/ O boi ainda dá bode/ Qual é a do boi que revoa/ Boi realmente não pode/ Voar à toa/ É fora, é fora, é fora/ É fora da lei, é fora do ar/ É fora, é fora, é fora/ Segura esse boi/ Proibido voar

Uma das maiores contribuições para que os historiadores repensassem o papel de Calabar foi dada Chico Buarque e Ruy Guerra, que em 1973, escreveram a peça “Calabar, o elogio da traição”. Sobre a peça, que, na verdade, seus autores queriam mais era fazer uma crítica à ditadura militar: “A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa. Afirmar que Calabar é o maior traidor da Pátria é, no mínimo, algo duvidoso. Na verdade, cada vez mais, cresce o número de estudiosos que considera Calabar não como traidor mas como um patriota, algo raro na história brasileira. Fonte Author: fabiolinslessa https://culturaeviagem.wordpress.com/2015/01/30/o-traidorheroipatriota-alagoano-calabar-chico-buarque-e-um-pouco-de-historia-do-brasil/

1. Boi Voador

2. Calabar Peça de Chico Buarque e Ruy Guerra

Boi Voador Não Pode

Calabar o elogio da traição

Revista Samba Acadêmico Novembro 2016 9