da população favelada do Rio, a isto se acrescenta a negação do
direito à vida e ao de ir e vir, o que hoje se espraia pela cidade.
De outro lado, as forças sociais e políticas modernas, herdei-
ras que são das conquistas de 1988, tem sido incapazes de cons-
truir a unidade necessária ao enfrentamento de nosso passivo
social histórico.
O erro vem também dos que subestimam a importância deci-
siva das instituições democráticas que já temos. Tomam-nas como
um elemento dado, trazido de um passado autoritário, captura-
das irremediavelmente por elites reacionárias e atrasadas, como
se não estivéssemos ameaçados por retrocessos maiores.
A democracia que temos lhes é meramente instrumental: ao
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