REVISTA “VOZES”
2017/18
com chifres brancos e compridos. Também tinha um nariz grande que reluzia em tons de
vermelho, mas ficava sujo à medida que bebia o seu chocolate quente juntamente com o
seu amigo gorducho de barbas brancas. Entretanto, a rena pergunta ao seu amigo:
- Pai Natal, qual é o teu verdadeiro nome?
- São Nicolau. Porque perguntas, Rodolfo?
- Porque estão sempre a chamar-te Pai Natal. - retorquiu Rodolfo. – E, por isso,
fiquei curioso e quis saber o teu nome verdadeiro.
- Mas, minha querida rena, podes-me chamar aquilo que quiseres. São Nicolau, Pai
Natal, o que te der mais jeito! - proferiu o Pai Natal.
- Ok!- exclamou a rena.
Enquanto isso, o Pai Natal e a rena continuaram a sua conversa até que bateram à
porta da grande casa.
Abriram a porta e lá estavam cinco jovens acompanhadas de um duende guarda.
- Pai Natal, encontrei estes cinco a tentar entrar aqui na Vila do Natal! - exclamou o
guarda.
- E quem são vocês e o que pretendiam fazer ao entrar aqui?- perguntou o Pai
Natal, com uma voz muito alegre.
- Nós íamos fazer-te uma surpresa! Mas fomos apanhados aqui pelo guarda! -
responderam os cinco jovens.
- E que surpresa é essa?
- Íamos pôr aqui umas fotos nossas e de outras crianças que todos os anos pensam e
acreditam que vais a casa delas para lhes deixares os presentes debaixo das árvores,
mesmo sabendo que isso é invasão de propriedade. Também estávamos a fazê-lo, mas
todos nós o fazemos por uma boa razão.
- Obrigado, mas não era preciso! Agradeço, mas podiam ter tocado à campainha! Agora
entrem e bebam alguma coisa quente! - exclamou o Pai Natal.
Passadas algumas horas de conversa e muitos “marshmellos” mergulhados em chocolate
quente, os cinco amigos foram embora e viajaram no trenó movido a renas mágicas com
Rodolfo a liderá-las.
Viajaram durante a noite a entregar presentes, com o tão adorado Pai Natal, e ajudaram a
espalhar alegria a todos os adultos e crianças que acreditam nele.
30