REVISTA “VOZES”
2017/18
Depois de aclamado rei nas Cortes de Tomar, o novo monarca comprometeu-se a respeitar
a autonomia de Portugal, a manter os seus usos e costumes, a língua, a bandeira, a moeda,
assim como a nomear portugueses para a sua administração.
Porém, os seus sucessores, Filipe III e Filipe IV, começaram a ignorar os compromissos e a
não honrar aquelas promessas, tendo o nosso país acabado por perder efetivamente a sua
independência, o que motivou um progressivo descontentamento da maioria dos
portugueses.
Neste contexto, aproveitando-se de uma conjuntura interna e internacional favorável, no
dia 1 de dezembro do ano de 1640, um grupo de nobres portugueses revoltou-se contra o
domínio espanhol, afastando a duquesa de Mântua, representante de Filipe IV, em
Portugal.
Derrubado o domínio castelhano, Portugal voltou a ser um reino independente, iniciando-
se uma nova dinastia com a aclamação do duque de Bragança, D. João IV, como novo rei de
Portugal, mas só em 1668 a Espanha, depois de um período de “Guerra da Restauração”,
acabou por reconhecer a nossa independência.
Seis anos depois da Restauração da Independência, nas cortes de Lisboa de 1646, o rei D.
João IV proclamou, solenemente, Nossa Senhora da Conceição como padroeira de Portugal
Desde este dia, os reis portugueses deixaram de usar coroa na cabeça, privilégio reservado
exclusivamente para a Imaculada Conceição. Nas cerimónias solenes monárquicas, a coroa
passou a ser colocada em cima de uma almofada ao lado do rei. O dogma da Imaculada
Conceição foi definido pelo papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis.
Assim, o dia 8 de dezembro é um importante feriado religioso, com grande significado
histórico.
Prof. Teodoro da Fonte (ESPL - CAD História)
APRESENTAÇÃO DO LIVRO TIA GUIDA
No dia 13 de dezembro foi realizada, na Biblioteca Escolar, a apresentação do livro Tia
Guida, pelo autor, André Fernandes. A comunicação do autor e a temática da mesma
captou a atenção dos alunos. Fica a opinião de alguns alunos sobre a mesma:
“Uma montanha russa de sentimentos é a forma mais basicamente complexa de descrever
tudo na vida. Esta apresentação não foi exceção! Desde a tristeza até à esperança de tudo
podermos superar.”
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