REVISTA VEGANIZA ED. 01 | Page 51

Perfil ela sempre fez com carinho para você, sair com o marido para jantar e só comer salada ou batata frita, recusar um pedaço de bolo durante uma visita, são situações em que as pessoas não entendem o veganismo e o quanto isso é importante. “A insistência para que você coma só um pedacinho é chata, no início é constrangedora. Sem apoio, você pensa muito em desistir.” cuidava de quatro gatos. Por conta disso, acabava levando bichinhos para um quarto que ficava no fundo da casa dos pais e passava lá duas vezes por dia para cuidar deles. “Eram reclamações com a quantidade, o cheiro e os custos. Eles se preocupavam com os gatos que não paravam de chegar, não sabiam se eu realmente ia conseguir doá-los, se eu não estava gastando mais do que poderia e se isso era uma fase”, conta e lembra que tudo aconteceu de repente. Mas com o tempo, eles viram que sua filha estava se dedicando, que os gatos estavam sendo adotados, que havia o reconhecimento de outras pessoas e da mídia e passaram a se orgulhar. Hoje Susan é casada e tem 12 felinos, 10 em casa e dois no hotel que ficam com um cachorro. Além dos gatos Antes de dedicar o seu tempo aos felinos domésticos, Susan trabalhou por 16 anos como jornalista em rádio. Hoje, ela administra um hotel para gatos em São Paulo e a ONG que é um trabalho voluntário e acontece em paralelo, fazendo sua rotina bem corrida. Mas ainda assim, a jornalista pratica yoga e assiste séries, como The Blacklist quando pode. A paixão pelos gatinhos é parte tão intrínseca de sua vida que um de seus sonhos é não haver mais animais abandonados no mundo. Para realizá-lo, um de seus objetivos é aumentar a abrangência da ONG para ajudar o maior número de bichos possível. Quando começou o seu trabalho resgatando os gatos, tinha acabado de casar e foi morar em um apartamento pequeno e na época, veganiza A vida vegan A jornalista diz que teve contato com os animais desde criança e que esse amor vem de família. Brincava com os gatos da avó, com a gatinha que ela mesma tinha e também com uma cachorra. “Só fui tocada pela proteção animal adulta, com uns 25 anos, depois que uma gatinha de rua apareceu em casa e deu cria na garagem. Foi o start. Ela é minha até hoje e tem 17 anos”. 51 fb.com/revista.veganiza