Pitagorismo (séc VI a.C.):
Yoga (séc. III a.C.):
Historiadores indicam que esta
corrente tenha se manifestado
quase que paralelamente ao
Orfismo na Grécia. Criada pelo
filósofo e matémático Pitágoras,
pregava a transmigração das
almas e defendia a abstinência de
carne enquanto postura ética.
Entre seus princípios, estão os
Yamas (“controles”) Ahimsa, de não
violência, e Yama Mitahara, que
significa alimentação consciente.
Assim, o ovolactovegetarianismo
possui muitos adeptos praticantes
do yoga por estar ligado à higiene
interna e libertação do ego.
Kardecismo (1857):
Iluminismo (séc. XVIII)
Doutrina espírita baseada nos
escritos psicografados pelo espírita,
pedagogo, autor e professor Allan
Kardec. Para os kardecistas, o
animal é um ser dotado de espírito
e inteligência divina. Não se
alimentar de outros animais é um
estado de autoconsciência.
Nesse período, na Europa,
questionava-se que o
animal era sensível e
inteligente e as religiões
ocidentais diziam que o
consumo de carne era
contra a vontade de Deus e
a natureza da humanidade.
Renascimento
(séc. XIV - séc. XVII)
Hare Krishna (1966):
Igreja Adventista do 7º Dia (1863):
Religião cristã e evangélica surgida nos
Estados Unidos que preza pela saúde
do corpo como forma de manter puro o
templo do espírito. Adotam certas regras
alimentares da Bíblia Sagrada Cristã,
tendo como ideal a dieta vegetariana.
Movimento religioso,
filosófico e cultural
fundado pelo pensador
indiano Srila Prabhupada.
Segue o princípio védico de
Daya (não violência), e por
isso são lactovegetarianos,
até para a doação de
alimentos vegetarianos
aos mais pobres.
Sociedade Vegana (1944):
Donald Watson, sua esposa e mais quatro
amigos fundam a Sociedade Vegana do
Reino Unido. Eles lançaram o The Vegan
News, um folhetim trimestral, onde
Watson foi editor, redator e produtor
por dois anos. Também utilizam pela
primeira vez o termo “veganismo”,
derivado da palavra “vegetarianismo”.
Época em que a influência
da filosofia pitagórica
volta a vigorar na Europa.
Intensifica-se a prática do
vegetarianismo por conta
da expansão marítima e
do aumento na oferta de
novos vegetais vindos das
terras conquistadas pelos
europeus, como batata,
couve-flor e milho.
Sociedade
Vegetariana
Brasileira (2003):
É fundada a Sociedade
Vegetariana Brasileira,
com sede nas capitais
São Paulo e Florianópolis.
Surgiu como objetivo
promover e fomentar
eventos, campanhas e
seminários veggies em
todo o país, estimulando
a conscientização do
vegetarianismo ao público
mais amplo.
FONTES: Mundo dos Filósofos (portal); O Espiritualismo Ocidental, por Carlos António Fragoso Guimarães;
Pensata Animal (Blog); Sociedade Vegetariana Brasileira; Tradição do Yoga (Editora Cultrix); Vegan Society;
Vegetarianism: A History (livro de Colin Spencer); Visão Espírita (blog) e Volta ao Supremo (portal)
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