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Marta Izo quer atravessar o
canal pela terceira vez
Atleta orientada pela Pulse, se aventura pela terceira vez
na travessia mais desafiadora do mundo
“ Fiz a prova sozinha
Na página ao lado, Marta Izo e companheiras de travessia em
2011: dois recordes quebrados
M
ais uma vez Marta Izo irá se aventurar no desafio da
travessia do Canal da Mancha. Pela terceira vez na
carreira, a atleta, que recebe orientações da equipe da
Pulse para nadar o desafio, irá enfrentar os 34 km entre a In-
glaterra e a França. Porém, esta prova será um pouco diferen-
te. Marta irá nadar a prova de revezamento com mais cinco
pessoas, todos seus alunos.
A atleta faz um acompanhamento com os profissionais da
Pulse desde janeiro de 2016. A Dra. Ana Carolina Côrte e o
nutricionista Alan Nagaoka ajudam a atleta na sua preparação
para a realização de diversas provas, entre elas o Canal, que é
considerada uma das mais difíceis do mundo.
“Tenho consulta mensalmente com eles e sempre que eu pre-
ciso, conversamos por whatsapp e por telefone. Por enquanto
apenas eu tenho o acompanhamento da Pulse, mas todos que
irão fazer o Canal comigo têm interesse em começar as con-
sultas também. Agradeço muito a ajuda dos profissionais que
conseguem fazer com que eu vá ainda mais preparada para a
prova”, disse Marta.
Ana Carolina, médica de Marta, comenta sobre os principais
objetivos das consultas: “Queremos deixá-la na melhor forma
física para treinar e assim, capacitá-la para a prova. Isso en-
globa acompanhamento nutricional e também o acompanha-
mento fisiológico e bioquímico do treinamento, garantindo o
melhor resultado de performance. Cuidamos ainda da recu-
peração da atleta e prevenção de lesão, e isso se dá mediante
uma boa nutrição, qualidade do sono e controle da carga de
treino”, disse a profissional da Pulse.
A competição funciona assim: cada atleta nada exatamente
por uma hora na mesma ordem, sem possibilidade de troca.
Caso alguém passe mal, por exemplo, a equipe é desclassifi-
cada. Por isso a integração dos participantes é tão importante.
“Faremos o trecho de ida, Inglaterra para a França. “Cada
prova tem a sua peculiaridade. A que eu fiz sozinha foi bem
difícil, pois foram 12h13 e 43km! A água estava bastante fria,
com 17º. No revezamento, o difícil foi a água a 14ºC e nadar
de noite, mas revezamento é muito bom. Eu adoro!”.
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em 2006 e em 2011 fiz
com um revezamento
de quatro mulheres,
com direito a dois
recordes mundiais, mas
mesmo assim ainda
fico bastante ansiosa.”
A demanda energética dos treinos, asso-
ciada à demanda diária de uma profissional
de educação física que dá aula e treinos, é
alta e pode ser comparada a um atleta de
alta performance. “Garantir a segurança no
exercício competitivo, conhecer os limites,
entender as causas de dores, queixas clíni-
cas, a importância de uma boa recuperação
e ainda saber se, laboratorialmente, o re-
sultado do treinamento é satisfatório, são
aspectos que o Médico do Esporte propor-
ciona à atleta”, aponta a Dra Ana Carolina.
João Rodolfo, Renato Garcia, Rafaella
Dortas, Renato Takeyama, Catarina Por-
firio e Marta esperam pela janela de 16 a
22 de setembro para a realização da prova.
Como não há dia certo para a prova e ela
depende das condições climáticas, os atle-
tas ficam sabendo na noite anterior.
“Minha expectativa para a prova é comple-
tar um desafio, saindo da minha zona de
conforto. O grande obstáculo desta prova
será a temperatura da água, muito mais que
a distância. Completar esta prova com al-
guém com a experiência e conhecimento
da Marta me deixam muito mais tranquila!
Ela é excelente. Dá muitas dicas”, disse
Rafaella Dortas, uma das integrantes do
revezamento.
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