Revista PrisMagazine Número 008 Ano I - Abril 2016 | Page 10
10
ORIENTISTA EM FOCO
Check Point e Ponto de Ataque
Beleza orien sta, aqui é o Junior Dias e nesta
edição vamos falar sobre o check point e o Ponto de
ataque. Você sabe qual a forma mais segura de evitar erros
de percurso? Não se preocupe pois hoje vamos explicar
como funciona este método.
O Ponto de ataque e o Check Point são técnicas que
podem ser adotadas em todos os pos de categorias, no
entanto e mais explorada pelos atletas que estão no nível
intermediário e avançado. Para entender o princípio do
Check Point imagine que nós estamos realizando uma
viagem longa de automóvel, e que ao longo do caminho
você vem iden ficando as diversas cidades a qual esta
passando. Elas servem de referência para saber onde
estamos, se estamos na direção correta, o quanto já
percorremos e o quanto resta para chegar ao des no. Na
orientação esta checagem é realizada pela observação de
pontos caracterís cos no terreno. Desta forma uma
grande pedra, uma ponte e outros, podem ser
considerados excelentes pontos de checagem.
A técnica em si, consiste em acompanhar com o
polegar a sua posição atual enquanto realiza o
deslocamento. E é executada da seguinte forma: 1- antes
de iniciar o deslocamento o atleta realiza a escolha da rota,
2- durante o deslocamento o atleta observará quais são os
pontos de checagem que a rota apresenta, e 3 ao passar
por estes pontos, deve-se conferir e planejar o próximo
ponto até a chegada no prisma.
Em determinado momento o orien sta pode
depara-se com uma baliza que não apresenta uma rota
linear do ponto anterior, com os devidos Check Points.
Neste caso é adotado a técnica do ponto de ataque, que na
prá ca é a procura de um Check Point fora da rota linear,
mais que aparte dele, tenha um melhor deslocamento ou a
facilidade na localização do prisma.
Neste exemplo como você chegaria no ponto de
controle número 5?
Antes de iniciar o deslocamento você fará as
seguintes perguntas:
Seria ideal que eu siga uma linha reta do ponto 4
ate o 5? onde a metade do caminho é composta por uma
vegetação fechada e sem pontos de referência?
Ou traçar uma rota alterna va em direção a trilha,
e depois para a construção no interior da vegetação? A e
sim, realizar um lançamento curto ate o ponto de
controle?
Com certeza a segunda opção é a rota mais segura
e consequentemente mais rápida. Assim este é um bom
exemplo de que nem sempre em linha reta é a melhor
opção.