Revista PrisMagazine Número 007 Ano I - Março 2016 | Page 7

No Brasil, o primeiro percurso que se tem no cia ocorreu em 1956, mas o esporte começou a se difundir com a ida de alguns militares à Europa em 1970. As mulheres começaram a par cipar na década de 90. O primeiro Campeonato Sul-americano, realizado em 1995, em Santa Maria-RS, já teve a par cipação delas. De lá até os nossos dias a par cipação das mulheres aumenta a cada dia. Hoje, elas já representam mais de 1/3 dos par cipantes. Não é pouca coisa. Para um esporte muito exigente fisicamente e com diversas condicionantes à sua par cipação, nossas mulheres demonstram cada vez mais que são capazes de vencer a qualquer desafio que lhes seja imposto. E ganham mais espaço a cada dia. A CBO já conta com duas das suas 14 federações comandadas por mulheres, Márcia Libânea, na Bahia e Odilene Moura, recém-eleita no Mato Grosso do Sul. Isso é uma demonstração clara de que as mulheres vão ocupar mais e mais espaço em nosso esporte, e isso é bom. As mulheres possuem uma visão diferente das coisas e carregam consigo atributos importantes que facilitam o gerenciamento de pessoas, sendo a sua capacidade de congregar uma das mais importantes. A orientação é um esporte di cil e que exige muito contato social para manter as pessoas par cipando, já que a dureza dos percursos pode deses mular. Assim, o crescimento da orientação no Brasil, passa, obrigatoriamente, pela maior par cipação de nossas mulheres. E isso em todos os aspectos; como atletas, organizadoras, técnicas, gestoras, etc. A CBO aproveita esta oportunidade para felicitar a todas as orien stas brasileiras no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Desde 8 de março de 1857, quando trabalhadoras de uma indústria de Nova Iorque fizeram uma greve por igualdade de direitos trabalhistas para mulheres e foram violentamente reprimidas, sendo queimadas dentro da fábrica, até o presente, a sua luta tem sido incessante, assim como as suas conquistas. A CBO torce para que nossas orien stas ocupem cada vez mais o papel de liderança a que têm direito na orientação e que colaborem com o desenvolvimento de nosso esporte trazendo seu carisma, energia, beleza, simpa a e alegria para as nossas florestas. Por fim, deixo a todos vocês, orien stas do Brasil, um recado de ânimo e confiança no desenvolvimento da orientação. Acreditamos que o ano de 2016 será um ano de muitas adaptações, 2017 um ano de início de colheita de resultados e 2018 o ano da consolidação. Com a união de todos, tudo será possível. Luiz Sergio Mendes Presidente da CBO