Revista PrisMagazine Número 004 Ano I - dezembro 2015 | Page 52
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Outro momento alto prende-se com a fundação da
Confederação Brasileira de Orientação, em 11 de Janeiro de 1999, em
cuja cerimónia Higino Esteves marcou presença em representação da
IOF, mas naturalmente também como Presidente da Federação
Portuguesa de Orientação. Também a vitória de Joaquim Sousa na
Taça dos Países La nos, em Outubro de 1999, foi o primeiro grande
resultado internacional na categoria Elite, numa altura em que
Portugal se encontrava ainda numa fase embrionária do
desenvolvimento de projectos para a Alta Compe ção. E não nos
podemos esquecer do Portugal O' Mee ng, que conhecia a sua
primeira edição em 1996. Quando, em 2002, Higino Esteves
abandona os des nos da FPO, o seu estado de espírito era de
sa sfação pelo dever cumprido e de confiança plena no futuro da
Orientação. “Tive o privilégio de trabalhar com uma Equipa de
Gigantes. Como pessoas, como dirigentes despor vos, como atletas
de Orientação”, conclui.
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Durante os vários mandatos de Augusto Almeida, o
Campeonato do Mundo de Veteranos (WMOC'08) passa por ser uma
referência incontornável. O interesse do Governo português e o seu
compromisso em apoiar o evento, a par da boa preparação e dum
trabalho de casa bem feito, acabaram por ser determinantes para o
enorme sucesso da inicia va. O resultado final foi fantás co e
nenhum dos perto de 3500 par cipantes de todo o mundo se
mostrou indiferente à qualidade do evento. Augusto Almeida revela o
segredo do sucesso: “A nossa modalidade gira na estrita esfera do
voluntariado. Efec vamente temos gente muito boa, gente que tudo
o que faz, faz na perfeição. Há todo um trabalho sustentado, muito
posi vo, que faz com que os resultados apareçam. Há muita gente
que trabalha para um mesmo objec vo e que o faz de forma rigorosa,
excelente, consistente”, remata
Higino Esteves, representando a FPO no ato da Fundação da CBO
Cuidar das finanças
Em 2002, a situação económica e financeira da Federação
Portuguesa de Orientação era tudo menos confortável. Para Augusto
Almeida, o homem que viria a suceder a Higino Esteves à frente da
ins tuição, o desafio consis a em res tuir-lhe a necessária
credibilidade: “Na minha maneira de ver as coisas, é impensável viver
acima da capacidade financeira de qualquer cidadão ou ins tuição.
Daí que a primeira preocupação vesse a ver com a resolução do
problema financeiro e depois com o restabelecimento do bom nome
da Federação junto de parceiros estratégicos fundamentais –
autarquias, o Ex