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LiteraLivre nº 9 – Maio/Jun de 2018
prementes do pulsar da arte
verdades inauditas pelo conforto
de serem questões do outro,
dramas que testemunham as emergências
e as urgências de estar vivo.
José, mergulhado no dispendioso mundo de quimeras, escolhe a dedo o tecido, o
corte e a feição que o fará mais ele mesmo - será que não somos quando nua em
pelo? José brincava de ser e estabelecia com a generosidade de quem se entende
único uma nova forma de vida. Revelar o oculto o revelava, portanto ele era o
próprio oculto, o insondável, a pertencença latente em um mundo de descuidos.
José queria se cuidar, pagando o ônus e recebendo o bônus que isso guarda. Só
não se permita ser café frio, menino José. A vida é de quem dá a cara a tapa.
jordaopablo.wordpress.com
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