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LiteraLivre nº 9 – Maio/Jun de 2018
sucessivamente. Com a sabedoria de uma diva, Poesia conquistou não só o
Samba mas a todos os outros.
E foi assim que Samba e Poesia se conheceram, se apaixonaram e de sua
descendência nasceram muitos filhos. Muitos mesmo. Cada um mais bonito que o
outro. E vieram netos, bisnetos, sobrinhos e afilhados. Intérpretes com vozes
aveludadas, ritmistas, com brilhantes apresentações, passistas dignos de
honrarias, dotados de habilidades fantásticas e magníficas evoluções.
Compositores que dignificaram a escolha de Poesia pelo Samba. E daí em diante
o destino se incumbiu de perpetuar esta linda união.
E eu, Anfitrião da Silva, que tive o prazer de recepcionar a linda Poesia posso
dizer que gostei muito da escolha. Não que eu não goste de outros ritmos. Não é
isso. Mas me parece que os dois nasceram um para o outro. E hoje me delicio
com este casal que não só é a cara de minha cidade mas sim de todo meu país.
FIM
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