Revista LiteraLivre 3ª edição | Page 105

LiteraLivre nº 3 Poema Emanuele Sloboda Rio de Janeiro/RJ Nossas liberdades apoderam-se da sutil embriaguez do enlace. Amar-te consome-me de tal forma a me castigar devido a tua ausência. Em contrapartida, temo a desilusão. Amo-te por ser uma quimera escorregadia, distante como os mais pueris desejos. As contínuas comparências certamente massacrariam este amor em prol da ânsia nômade. Amo-te. Longe. Inalcançável. Tu és o acalento, a assombrosa lembrança sufocante e doce a morar em meu peito. Antes envenenar-me pela saudade a comprovar que este amor irá arruinar nossas vitalidades. https://www.facebook.com/pg/meandrosl 99