LiteraLivre nº 3
Poema
Emanuele Sloboda
Rio de Janeiro/RJ
Nossas liberdades apoderam-se da sutil embriaguez do enlace.
Amar-te consome-me de tal forma a me castigar devido a tua ausência.
Em contrapartida, temo a desilusão.
Amo-te por ser uma quimera escorregadia, distante como os mais pueris
desejos.
As contínuas comparências certamente massacrariam este amor em prol
da ânsia nômade. Amo-te.
Longe. Inalcançável.
Tu és o acalento, a assombrosa lembrança sufocante e doce a morar em
meu peito.
Antes envenenar-me pela saudade a comprovar que este amor irá
arruinar nossas vitalidades.
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