Revista Lanxess Ano 3 Nº 7 PTBR | Page 6

Indústria química brasileira vê início da retomada O setor retoma seu crescimento em segmentos consumidores, mas competitividade internacional ainda está distante Os últimos dois anos não foram nada fáceis para empresários e trabalhadores no Brasil. Por um lado, a crise econômica derrubou produções, impulsionou a inflação, gerou desemprego e brecou investimentos. Por outro, forçou empresas a olharem para dentro em busca de ganhos de eficiência e a desenvolverem estratégias criativas para atravessarem a tempestade. Neste primeiro semestre de 2017, indicadores compilados pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) mostram sinais da tão desejada retomada da economia. Mas ao mesmo tempo, evidenciam a falta de competitividade da indústria química, que continua perdendo espaço para produtos importados. 6 “Estamos vendo uma tímida retomada dos setores automotivo, de construção, especialmente pavimentação, e de óleo e gás, e podemos dizer que a indústria química sobreviveu à crise, apesar de todos os obstáculos. Mas ainda temos muito a conquistar para sermos competitivos internacionalmente”, afirma a diretora de Economia e Estatísticas da Abiquim, Fátima Ferreira. “Hoje, 38,3% dos químicos para uso industrial consumidos no Brasil são importados.” Em 2017, o “Consumo Aparente Nacional”, indicador que reflete tudo que outros setores produtivos compram da indústria química, seja produzido no