Revista Lanxess Ano 3 Nº 6 PT-BR | Page 8

Entre os destaques internacionais, o escocês David MacMillan, da Universidade de Princeton, que vem figurando nas bolsas informais de apostas sobre os próximos Nóbeis, por seu trabalho inovador com a utilização de luz em reações de catálise. “Quando os catalizadores recebem energia via os fótons, eles podem ceder ou tirar elétrons das moléculas orgânicas em seu redor, o que permite o desenvolvimento de novas reações químicas, que podem ser utilizadas, por exemplo, para descobrir novos fármacos ou possibilitar um caminho mais barato e eficiente para a produção de fármacos conhecidos”, explica MacMillan. Presença da Indústria “A realização da IUPAC aqui mostra a importância da Química para o Brasil e a importância do Brasil para a Química”, celebra Fernando Tibau, gerente de Inovação e Assuntos Regulatórios da Abiquim, Associação Brasileira da Indústria Química, que apoia o Congresso e coordena uma importante participação da indústria na programação científica. “Temos um simpósio, que tratará de química para a inovação industrial, dentro da grade do Congresso, e vamos realizar nosso Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação, como um evento extra, dentro da IUPAC”, explica Tibau. Ele destaca a importância de a indústria estar presente no maior evento científico da Química, para dialogar com pesquisadores e estudantes. “Em inovação e tecnologia, para maior eficiência temos que colocar todos os atores juntos: academia, indústria e governo. Esta é uma grande oportunidade para discutir qual o futuro da química e como contribuir melhor para a sociedade e o desenvolvimento sustentável”, observa Tibau. O presidente da SBQ, Aldo Zarbin, enfatiza que as grandes economias do mundo tem uma relação direta entre academia e indústria, e que a IUPAC é ligada ao setor industrial desde sua criação em 1919. “Os votos das sociedades nacionais no conselho da