Entre os destaques internacionais, o escocês David
MacMillan, da Universidade de Princeton, que vem
figurando nas bolsas informais de apostas sobre
os próximos Nóbeis, por seu trabalho inovador
com a utilização de luz em reações de catálise.
“Quando os catalizadores recebem energia via
os fótons, eles podem ceder ou tirar elétrons das
moléculas orgânicas em seu redor, o que permite
o desenvolvimento de novas reações químicas, que
podem ser utilizadas, por exemplo, para descobrir
novos fármacos ou possibilitar um caminho mais
barato e eficiente para a produção de fármacos
conhecidos”, explica MacMillan.
Presença da Indústria
“A realização da IUPAC aqui mostra a importância
da Química para o Brasil e a importância do
Brasil para a Química”, celebra Fernando Tibau,
gerente de Inovação e Assuntos Regulatórios
da Abiquim, Associação Brasileira da Indústria
Química, que apoia o Congresso e coordena
uma importante participação da indústria na
programação científica. “Temos um simpósio,
que tratará de química para a inovação
industrial, dentro da grade do Congresso, e
vamos realizar nosso Seminário Abiquim de
Tecnologia e Inovação, como um evento extra,
dentro da IUPAC”, explica Tibau.
Ele destaca a importância de a indústria
estar presente no maior evento científico da
Química, para dialogar com pesquisadores e
estudantes. “Em inovação e tecnologia, para
maior eficiência temos que colocar todos os
atores juntos: academia, indústria e governo.
Esta é uma grande oportunidade para discutir
qual o futuro da química e como contribuir
melhor para a sociedade e o desenvolvimento
sustentável”, observa Tibau.
O presidente da SBQ, Aldo Zarbin, enfatiza
que as grandes economias do mundo tem uma
relação direta entre academia e indústria, e
que a IUPAC é ligada ao setor industrial desde
sua criação em 1919. “Os votos das sociedades
nacionais no conselho da