Revista Lanxess Ano 2 Nº 3 pt-BR | Page 11

“...recursos intangíveis, como cultura, conhecimento, experiência, novas tecnologias são infinitos, renováveis e podem representar uma economia da abundância, baseada em modelos de colaboração.” Airbnb, por exemplo, é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações. Já o Netflix oferece serviço de TV por internet para mais de 70 milhões de assinantes. O Spotify é um serviço que oferece milhões de músicas em streaming; já o ZipCar é um serviço de compartilhamento de carros, e o eBay, um site de comercialização de produtos novos e usados, com mais 159 milhões de usuários ativos e 291 downloads de seu aplicativo para aparelhos móveis, como tablets e celulares. Para Lala Deheinzelin, especialista internacional em economia criativa, sustentabilidade e futuros e diretora da Enthusiasmo Cultural , “durante séculos, a sociedade, a economia e a política se organizaram exclusivamente em torno dos recursos materiais, como terra, ouro ou petróleo, que, por serem tangíveis, se consomem com o uso e são finitos. E essa finitude criou uma economia da escassez, baseada em modelos de competição. Porém, os recursos intangíveis, como cultura, conhecimento, experiência, novas tecnologias são infinitos, renováveis e podem representar uma economia da abundância, baseada em modelos de colaboração”. O vice-coordenador do GVces (Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas), o administrador e consultor Paulo Durval Branco, afirmou a Revista LANXESS que as novas formas de economia, com diferentes nomenclaturas - como de Ruptura, Compartilhada e Colaborativa, Circular, Propósito e Criativa - foram criadas em torno de ideias centrais. “Elas têm por trás uma aspiração, às vezes consciente, às vezes inconsciente, de levar bem-estar para a posteridade, em um planeta com recursos finitos”. Branco, adverte, no entanto, que algumas pessoas têm consciência disso, outras não. “O que há é um desejo nesse sentido”. E ele vai além, dizendo que, na perspectiva B2B, a economia circular, inclui uma abordagem central nesse debate. Uma economia mais circular, mais responsável, no trato de resíduos, por exemplo, traz a noção de que para uns os resíduos são lixo, pra outros, materiais recicláveis. Hospedagens em mais de 40 mil cidades de mais de 160 países 70 milhões de assinantes +20 milhões de assinantes 159 milhões de usuários ativos 11