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CRIANÇAS QUE NÃO COMEM: O QUE DIZ A CIÊNCIA � �������� �� grupo de crianças, mesmo não sendo especialista, é possível perceber que algumas dão mais trabalho na hora de comer do que outras. Desde se recusar terminantemente a experimentar certos alimentos até não querer nem sentar à mesa. Priscila Maximino, nutricionista do Hospital Infantil Sabará (SP), explica que o pico da seletividade ocorre por volta de 20 meses. “Isso é normal e costuma vir acompanhado de falta de apetite”, disse. Seu filho dá trabalho para comer? Veja como ajudá-lo: � ������ ��� Priscila, é importante não forçar a criança a limpar o prato e nem colocá-la de castigo se ela se recusar a comer. Ambas atitu- des ajudam a criar uma relação negativa com a comida. “Sirva o alimento que está cau- sando problema em diversas oca- siões, mesmo que a criança recuse”, a�irma Priscila. “Tente envolvê-la também no processo de preparo da comida, de acordo com a idade. Os �ilhos podem ajudar a escolher os produtos no supermercado ou colocar a mesa. Isso costuma deixá-los mais à vontade”, explica. Segundo ressalta Rita Calegari, psicó- loga infantil do Hospital São Camilo (SP), ressalta se os pais percebem que o pro- blema do �ilho não é tanto com a comida em si, mas com o fato de interromper a brincadeira, alguns incentivos podem funcionar. “Uma sugestão étransitar entre a pausa da diversão para a refeição com alguma atividade intermediária, como lavar as mãos com um sabonete colorido ou diferente antes de comer. Os pais também podem criar brincadeiras e cha- radas sobre as refeições, como pedir que a criança adivinhe o que tem para o almoço e a cor do suco, por exemplo, de forma que a hora de comer seja um grande prazer para os pequenos”, diz. Vale lembrar, no entanto, que, para a maioria das crianças, a grande seletivida- de para comer é uma fase passageira. Apesar disso, algumas podem apresentar um comportamento que precisa do acom- panhamento de um especialista. Se os pais perceberem que a hora das refeições causa sofrimento à criança ou que ela está ingerindo menos nutrientes do que o necessário para seu desenvolvimento sau- dável, é hora de procurar ajuda. Depen- dendo da causa, o tratamento pode ser constituído de medicação ou dieta. Matéria Jornal G1-Crescer Por Juliana Malacarne - 21/07/2015 09