Uma geminiana (Vanda) e a outra
virginiana (Vandete): será que essas irmãs
têm muito em comum? “Eu deveria ser
bem o oposto do que sou. Era para eu ser
mais quie nha, mais na minha, mas não
sou. E sempre fui assim. Quando cheguei
a São Paulo, fui trabalhar em loja e o meu
patrão era um ‘barato’. Eu era muito bruta.
Aí eu falava assim só: ‘tenho que sair
cedo’. E ele: ‘você não pede, já ordena. Já
percebeu que não pede nada? ’. E eu: ‘não,
não percebi, não’ (risos)”, lembra Vandete.
Na hora
de
N
h
d escolher
lh as respec vas
profi ssões, um interesse comum: ensinar.
“Fiz magistério porque nha o sonho
de ser professora de educação sica,
adorava pra car esportes e lidar com
pessoas. Mais pra frente, já no Crea-SP,
fui para a Psicologia”, diz Vanda.
Já Vandete, desde criança “gostava
da palavra ‘banco’ (risos). Vendia minhas
bonecas. E queria estudar contabilidade
bancária, mas minha mãe não deixava
estudar à noite. Aí eu ve que fazer magis-
tério e me apaixonei. Gosto de ensinar, de
auxiliar”, diz Vandete, que depois seguiu
para a Administração e Contabilidade.
“Meu pai dava o salário na mão dela para
separar desde criancinha”, ressalta Vanda.
Da infância, mais uma lembrança:
a mãe as ves a da mesma forma! “Era
horrível, acho que era para economizar
tecido mesmo”, diz Vandete. “Todo
mundo perguntava: são gêmeas? Eu
queria falar que sim”, diz Vanda. “Eu
odiava. Ves a a roupa e rava, aí minha
mãe ves a roupa igual de novo. E eu
rava”, diz Vandete. “A Vandete fi cava
com raiva, não gostava, mas eu ria
muito”, diverte-se Vanda. Ambas são
mães de fi lhos únicos e Vanda já é avó.
Se
S na infância
i fâ i não
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it de
d
brincar juntas, hoje as irmãs estão mais
próximas e encontraram um interesse
comum: as viagens. “A gente viaja
muito junta, mas creio que a melhor
foi para Caldas Novas, em Goiás. Gosto
de viajar com ela porque a gente tem
muita afi nidade, gostamos das mesmas
coisas: fuçar tudo, andar, procurar, ver
as coisas”, diz Vanda.
“O pior de ter irmãos são as brigas”,
diz Vandete. “O melhor é o contato,
dividir coisas. Aprendi a ler com a
Vandete, porque eu não gostava de ler
e, de tanto vê-la lendo gibi, falei: eu vou
fi car de fora? Vou entrar nessa também”,
lembra Vanda.
LUCIANA & TATIANA
Nascidas na Capital paulista, com uma
diferença de um ano e oito meses, as
agentes administra vas Luciana Coz
Fidalgo Ribeiro e Ta ana Coz Fidalgo
cresceram no bairro de Pirituba. “Tivemos
uma infância feliz, na qual podíamos
brincar na rua, sem muitas preocupações;
nas férias sempre íamos viajar com nossos
pais e nossa irmã caçula para a praia ou
Interior”, diz Luciana.
Na adolescência, a personalidade
mais “caseira” de Ta ana contrastava
com a de Luciana, que “adorava sair,
pra camente todos os fi nais de semana,
com a prima e amigas”. Mas nada que
afetasse o bom relacionamento.
A semelhança sica também é
notória. “Achar a gente nunca acha, mas
todo mundo comenta que somos muito
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R E V I S T A CREA-SP
parecidas a ponto de algumas pessoas
perguntarem se somos gêmeas. Quando
alguém vê uma ou a outra já ‘pergunta’
se somos irmãs”, ressalta.
Ta ana foi admi da em setembro
de 2006 e fi cou no posto SEAM da
UGI Centro. Em maio do ano passado,
foi para a Célula de Acervo Técnico,
atualmente na Sede Rebouças. Já Luciana
entrou no Crea-SP em abril de 2011, na
an ga Superintendência de Relações
Ins tucionais; em 2013, solicitou
transferência para a UGI Centro. “Quando
pedi transferência para a UGI, trabalhamos
juntas até maio de 2017”, diz.
Luciana casou-se em 2014 e é mãe
de Sabrina, 4 anos, por enquanto a única
criança da família. Ta ana con nua
solteira e hoje mora em Cajamar.
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