Revista Crea-SP | nº 10 | Page 18

Uma geminiana (Vanda) e a outra virginiana (Vandete): será que essas irmãs têm muito em comum? “Eu deveria ser bem o oposto do que sou. Era para eu ser mais quie nha, mais na minha, mas não sou. E sempre fui assim. Quando cheguei a São Paulo, fui trabalhar em loja e o meu patrão era um ‘barato’. Eu era muito bruta. Aí eu falava assim só: ‘tenho que sair cedo’. E ele: ‘você não pede, já ordena. Já percebeu que não pede nada? ’. E eu: ‘não, não percebi, não’ (risos)”, lembra Vandete. Na hora de N h d escolher lh as respec vas profi ssões, um interesse comum: ensinar. “Fiz magistério porque nha o sonho de ser professora de educação sica, adorava pra car esportes e lidar com pessoas. Mais pra frente, já no Crea-SP, fui para a Psicologia”, diz Vanda. Já Vandete, desde criança “gostava da palavra ‘banco’ (risos). Vendia minhas bonecas. E queria estudar contabilidade bancária, mas minha mãe não deixava estudar à noite. Aí eu ve que fazer magis- tério e me apaixonei. Gosto de ensinar, de auxiliar”, diz Vandete, que depois seguiu para a Administração e Contabilidade. “Meu pai dava o salário na mão dela para separar desde criancinha”, ressalta Vanda. Da infância, mais uma lembrança: a mãe as ves a da mesma forma! “Era horrível, acho que era para economizar tecido mesmo”, diz Vandete. “Todo mundo perguntava: são gêmeas? Eu queria falar que sim”, diz Vanda. “Eu odiava. Ves a a roupa e rava, aí minha mãe ves a roupa igual de novo. E eu rava”, diz Vandete. “A Vandete fi cava com raiva, não gostava, mas eu ria muito”, diverte-se Vanda. Ambas são mães de fi lhos únicos e Vanda já é avó. Se S na infância i fâ i não ã eram muito it de d brincar juntas, hoje as irmãs estão mais próximas e encontraram um interesse comum: as viagens. “A gente viaja muito junta, mas creio que a melhor foi para Caldas Novas, em Goiás. Gosto de viajar com ela porque a gente tem muita afi nidade, gostamos das mesmas coisas: fuçar tudo, andar, procurar, ver as coisas”, diz Vanda. “O pior de ter irmãos são as brigas”, diz Vandete. “O melhor é o contato, dividir coisas. Aprendi a ler com a Vandete, porque eu não gostava de ler e, de tanto vê-la lendo gibi, falei: eu vou fi car de fora? Vou entrar nessa também”, lembra Vanda. LUCIANA & TATIANA Nascidas na Capital paulista, com uma diferença de um ano e oito meses, as agentes administra vas Luciana Coz Fidalgo Ribeiro e Ta ana Coz Fidalgo cresceram no bairro de Pirituba. “Tivemos uma infância feliz, na qual podíamos brincar na rua, sem muitas preocupações; nas férias sempre íamos viajar com nossos pais e nossa irmã caçula para a praia ou Interior”, diz Luciana. Na adolescência, a personalidade mais “caseira” de Ta ana contrastava com a de Luciana, que “adorava sair, pra camente todos os fi nais de semana, com a prima e amigas”. Mas nada que afetasse o bom relacionamento. A semelhança sica também é notória. “Achar a gente nunca acha, mas todo mundo comenta que somos muito 18 | R E V I S T A CREA-SP parecidas a ponto de algumas pessoas perguntarem se somos gêmeas. Quando alguém vê uma ou a outra já ‘pergunta’ se somos irmãs”, ressalta. Ta ana foi admi da em setembro de 2006 e fi cou no posto SEAM da UGI Centro. Em maio do ano passado, foi para a Célula de Acervo Técnico, atualmente na Sede Rebouças. Já Luciana entrou no Crea-SP em abril de 2011, na an ga Superintendência de Relações Ins tucionais; em 2013, solicitou transferência para a UGI Centro. “Quando pedi transferência para a UGI, trabalhamos juntas até maio de 2017”, diz. Luciana casou-se em 2014 e é mãe de Sabrina, 4 anos, por enquanto a única criança da família. Ta ana con nua solteira e hoje mora em Cajamar. R E V I S T A CREA-SP | 19