Revista Crea-SP | nº 05 | Page 26

APC práticas e conhecimentos sobre geren- ciamento de projetos, que é uma área em que realmente acredito e que pode agregar valor ao desempenho das ati- vidades de profissionais e organizações dos mais diversos setores; e, como contrapartida, me dar qualificação, rea- lização, satisfação, doação, conquista e reconhecimento”, relata Erick, que em julho último concluiu um curso de do- cência em gerenciamento de projetos e, como voluntário, está participando da produção do 16º Seminário Interna- cional de Gerenciamento de Projetos, que acontecerá em São Paulo no mês de novembro. Para participar do PMI, é preciso ser membro associado e pagar anui- dade e taxa de manutenção. Para ser voluntário no Brasil, é preciso estar associado a um capítulo (uma espécie de seção, escritório ou unidade), que no caso de Erick é o PMI-SP. “Sendo as- sociado, o profissional tem acesso a di- versas oportunidades de voluntariado na área de gestão de projetos, em nível local, regional e mundial. O voluntário pode contribuir para o desenvolvimen- to de padrões formais que norteiam a profissão de gestão de projetos, apoiar os capítulos locais em suas ações, revi- sar material técnico de apoio, auxiliar os profissionais mais novos no desen- volvimento de suas carreiras, apoiar os eventos técnicos, enfim, uma infinida- de de ações”, destaca. O PMI também tem um braço social, o PMIEF - PMI Educational Foundation, uma ONG que busca promover o gerenciamento de projetos nas comunidades, para um grupo de pessoas que não têm como investir na busca desse conhecimento. “O voluntá- rio pode disseminar esse conhecimen- to por meio de cursos educacionais gratuitos, capacitação de professores para ministrar essas disciplinas e até participar de iniciativas como mutirões para a construção de casas”, destaca. O impacto do gerenciamento de projetos vai além do ambiente de trabalho. “Qualquer iniciativa na vida, pequenas coisas no dia-a-dia, devem ser encaradas como um projeto. Fazer uma viagem, iniciar um curso, comprar um carro, ter filhos: tudo isso pode (e deve) ser bem planejado. É importante saber o que você vai precisar fazer para alcançar seus objetivos e quais são os riscos associados a essas decisões. É a técnica profissional vindo para o lado pessoal: despertar uma visão um pou- co mais estruturada e aplicar nas ações do dia-a-dia”, ressalta. Para Erick, o envolvimento de todos os membros da equipe des- de a concepção do projeto pode ser fundamental para o seu sucesso, mas é importante frisar que projeto não é uma coisa contínua: tem começo, meio e fim. “O CreaNet e o SEI foram con- cebidos como projetos, e o primeiro hoje é operação, processo, atividade de rotina. Se você atingiu o tempo estabe- lecido, o custo esperado e a qualidade definida, você teve um projeto bem sucedido”, conclui. ◘ Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://brasil.pmi.org/ Jornalista Perácio de Melo SEU APOIO ESTIMULA O VOLUNTARIADO E VALE UM LIVRO Até 28 de outubro você pode aju- dar a tornar uma ação de volunta- riado acessível ao grande público: o colega Gustavo Leutwiler Fernandez (Departamento de Comunicação) vai publicar o livro “Africanamente: 26 | R E V I S T A CREA-SP o que vivi e aprendi como voluntário na África” e está buscando apoio via financiamento coletivo, o chamado crowdfunding, assunto que já abor- damos na edição nº 3. O livro traz os relatos de suas viagens como voluntário na África e reúne as lições de vida aprendidas, além de apresentar um continente que vai muito além da ideia de po- breza, fome e vida selvagem. Dá pra garantir seu apoio via APC: basta mandar um e-mail para [email protected] e autorizar o desconto de R$ 45 em folha. Para saber mais (e apoiar), acesse: http://www.catarse.me/ africanamente . Tanto a caminhada quanto a corrida fa- zem bem ao corpo (e à mente) de quem as pratica. A mudança de hábitos garan- te uma boa qualidade de vida a médio e longo prazo. Não há limite de faixa etária para fazer caminhada, o que possibilita que todas as pessoas pratiquem o exer- cício. Além do mais, a prática dessa atividade física aumenta a frequência cardíaca, fortalece o coração, melhora o condicionamento físico e a circula- ção, proporciona bem-estar, auxilia na perda de peso e ajuda na capacidade e na resistência dos pulmões, entre outros benefícios. A caminhada ajuda a reduzir a an- siedade e a pressão alta, pois é bené- fica para a saúde mental. Responsável por trabalhar uma quantidade razoável dos músculos de forma rítmica, o exercício tem um papel significativo no gasto de calorias e no controle do peso, sendo também importante aliado na liberação de endorfinas, o que ajuda a aliviar o estresse e melhorar o humor. Já a corrida rende benefícios adi- cionais ao praticante: estudos confir- mam sua eficiência no aceleramento do metabolismo, pois o efeito de uma simples corrida continua mesmo de- pois de algumas horas que o exercício foi praticado. Os benefícios são notados depen- dendo da frequência das atividades realizadas. A intensidade no tipo de corrida impacta diretamente na redução de quase metade da pressão arterial, na qualidade do sono, no fortalecimento dos músculos e dos ossos, na prevenção das doenças, na diminuição da gordura corporal, e, sobretudo, na redução do uso de medicamentos para controle da pressão e do colesterol no sangue. Exercícios físicos são sinônimo de longevidade: quem mantém regulari- dade na prática tende a viver melhor e com mais saúde. ◘ Pensando em tudo isso, a Diretoria de Esportes da APC quer reunir, em breve, um grupo de funcionários interessados em participar regularmente de caminhadas e corridas. Que tal fazer parte dessa turma? Fontes: Veja / Mundo Boa Forma / Portal da Pós-Graduação Estácio MBA R E V I S T A CREA-SP | 27