APC
práticas e conhecimentos sobre geren-
ciamento de projetos, que é uma área
em que realmente acredito e que pode
agregar valor ao desempenho das ati-
vidades de profissionais e organizações
dos mais diversos setores; e, como
contrapartida, me dar qualificação, rea-
lização, satisfação, doação, conquista e
reconhecimento”, relata Erick, que em
julho último concluiu um curso de do-
cência em gerenciamento de projetos
e, como voluntário, está participando
da produção do 16º Seminário Interna-
cional de Gerenciamento de Projetos,
que acontecerá em São Paulo no mês
de novembro.
Para participar do PMI, é preciso
ser membro associado e pagar anui-
dade e taxa de manutenção. Para ser
voluntário no Brasil, é preciso estar
associado a um capítulo (uma espécie
de seção, escritório ou unidade), que
no caso de Erick é o PMI-SP. “Sendo as-
sociado, o profissional tem acesso a di-
versas oportunidades de voluntariado
na área de gestão de projetos, em nível
local, regional e mundial. O voluntário
pode contribuir para o desenvolvimen-
to de padrões formais que norteiam a
profissão de gestão de projetos, apoiar
os capítulos locais em suas ações, revi-
sar material técnico de apoio, auxiliar
os profissionais mais novos no desen-
volvimento de suas carreiras, apoiar os
eventos técnicos, enfim, uma infinida-
de de ações”, destaca.
O PMI também tem um braço
social, o PMIEF - PMI Educational
Foundation, uma ONG que busca
promover o gerenciamento de projetos
nas comunidades, para um grupo de
pessoas que não têm como investir na
busca desse conhecimento. “O voluntá-
rio pode disseminar esse conhecimen-
to por meio de cursos educacionais
gratuitos, capacitação de professores
para ministrar essas disciplinas e até
participar de iniciativas como mutirões
para a construção de casas”, destaca.
O impacto do gerenciamento de
projetos vai além do ambiente de
trabalho. “Qualquer iniciativa na vida,
pequenas coisas no dia-a-dia, devem
ser encaradas como um projeto. Fazer
uma viagem, iniciar um curso, comprar
um carro, ter filhos: tudo isso pode (e
deve) ser bem planejado. É importante
saber o que você vai precisar fazer para
alcançar seus objetivos e quais são os
riscos associados a essas decisões. É a
técnica profissional vindo para o lado
pessoal: despertar uma visão um pou-
co mais estruturada e aplicar nas ações
do dia-a-dia”, ressalta.
Para Erick, o envolvimento de
todos os membros da equipe des-
de a concepção do projeto pode ser
fundamental para o seu sucesso, mas
é importante frisar que projeto não é
uma coisa contínua: tem começo, meio
e fim. “O CreaNet e o SEI foram con-
cebidos como projetos, e o primeiro
hoje é operação, processo, atividade de
rotina. Se você atingiu o tempo estabe-
lecido, o custo esperado e a qualidade
definida, você teve um projeto bem
sucedido”, conclui. ◘
Para saber mais sobre o assunto,
acesse: https://brasil.pmi.org/
Jornalista Perácio de Melo
SEU APOIO ESTIMULA O VOLUNTARIADO E VALE UM LIVRO
Até 28 de outubro você pode aju-
dar a tornar uma ação de volunta-
riado acessível ao grande público: o
colega Gustavo Leutwiler Fernandez
(Departamento de Comunicação)
vai publicar o livro “Africanamente:
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R E V I S T A CREA-SP
o que vivi e aprendi como voluntário
na África” e está buscando apoio via
financiamento coletivo, o chamado
crowdfunding, assunto que já abor-
damos na edição nº 3.
O livro traz os relatos de suas
viagens como voluntário na África e
reúne as lições de vida aprendidas,
além de apresentar um continente
que vai muito além da ideia de po-
breza, fome e vida selvagem.
Dá pra garantir seu apoio via
APC: basta mandar um e-mail para
[email protected] e autorizar o
desconto de R$ 45 em folha. Para
saber mais (e apoiar), acesse:
http://www.catarse.me/
africanamente .
Tanto a caminhada quanto a corrida fa-
zem bem ao corpo (e à mente) de quem
as pratica. A mudança de hábitos garan-
te uma boa qualidade de vida a médio e
longo prazo.
Não há limite de faixa etária para
fazer caminhada, o que possibilita que
todas as pessoas pratiquem o exer-
cício. Além do mais, a prática dessa
atividade física aumenta a frequência
cardíaca, fortalece o coração, melhora
o condicionamento físico e a circula-
ção, proporciona bem-estar, auxilia na
perda de peso e ajuda na capacidade
e na resistência dos pulmões, entre
outros benefícios.
A caminhada ajuda a reduzir a an-
siedade e a pressão alta, pois é bené-
fica para a saúde mental. Responsável
por trabalhar uma quantidade razoável
dos músculos de forma rítmica, o
exercício tem um papel significativo no
gasto de calorias e no controle do peso,
sendo também importante aliado na
liberação de endorfinas, o que ajuda a
aliviar o estresse e melhorar o humor.
Já a corrida rende benefícios adi-
cionais ao praticante: estudos confir-
mam sua eficiência no aceleramento
do metabolismo, pois o efeito de uma
simples corrida continua mesmo de-
pois de algumas horas que o exercício
foi praticado.
Os benefícios são notados depen-
dendo da frequência das atividades
realizadas. A intensidade no tipo de
corrida impacta diretamente na redução
de quase metade da pressão arterial, na
qualidade do sono, no fortalecimento
dos músculos e dos ossos, na prevenção
das doenças, na diminuição da gordura
corporal, e, sobretudo, na redução do
uso de medicamentos para controle da
pressão e do colesterol no sangue.
Exercícios físicos são sinônimo de
longevidade: quem mantém regulari-
dade na prática tende a viver melhor e
com mais saúde. ◘
Pensando em tudo
isso, a Diretoria de
Esportes da APC
quer reunir, em
breve, um grupo
de funcionários
interessados
em participar
regularmente de
caminhadas e
corridas. Que tal
fazer parte dessa
turma?
Fontes: Veja / Mundo Boa Forma / Portal
da Pós-Graduação Estácio MBA
R E V I S T A CREA-SP
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