Revista Cepromec 1 | Page 16

15 e outras modalidades de conhecimentos especializados, procurando possibilitar à empresa seu objetivo final, qual seja, a maximização dos lucros ou em maior rendimento dos recursos empregados. Tal citação, datada no ano de 1976, demonstra o quanto e a quanto tempo a questão da saúde do trabalhador vem sendo discutida. Sendo assim, o ambiente de trabalho sempre foi favorável a incidência da doença ocupacional e entre elas as de caráter psíquico e social. O estresse pode sempre ter estado presente na vida das pessoas que trabalham, talvez apenas ainda não tivesse essa nomenclatura. Hoje a quantidade de pessoas fora do ambiente de trabalho por motivo de estresse é surpreendente. Diversas áreas foram atingidas, embora muitos pensem que o estresse seja típico da parte administrativa de uma empresa. Não é apenas o setor burocrático de uma empresa que possui funcionários com estresse. Hoje, por exemplo, o estresse atinge médicos, professores, enfermeiros, motoristas, entre outros. Até mesmo a criança, dada a correria dos pais, o convívio com babás ou escolas integrais (creche) está sujeita a sofrer estresse. Sendo assim, o estresse pode atingir funcionários de qualquer função e diversos fatores dentro de uma empresa podem agravar a situação. Mesmo nas empresas multinacionais, onde os trabalhadores executam trabalho com esforço repetitivo, embora dentro da Lei em regime máximo de 6 (seis) horas, o risco de estresse está presente. Hoje, conviver (no trabalho) pode ser umas das grandes causas desse mal, embora viver em sociedade é inevitável para o ser humano, e no trabalho isso é imprescindível, porém, nem sempre o trabalhador tem perfeito entrosamento com seus colegas, isso gera estresse. BULHÕES, (1976, p. 254), fala sobre esse problema: O homem é um animal social, isto é, adaptado para a vida em conjunto com seus semelhantes. Entretanto, o inter-reladonamento derivado do trabalho nas empresas engendra atritos e conflitos os mais diversos. Nota-se que essas anomalias comportamentais não precisam estar daramente configuradas para levar às partes atribulações emocionais danosas a sua higidez física e mental. No trabalho, muitos adquirem fadiga e desgaste profissional, tais sintomas alienam o trabalhador do processo produtivo gerando danos psicológicos, psicossociais, mentais e emocionais como: irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, frustração, medo e, sobretudo o estresse. Como afirma BULHÕES, (1976, p. 254): Duas pessoas com personalidades diametralmente opostas, possivelmente estarão propensas a entrar em