Revista ABREVIS Ed. 101 | Page 6

abrevis em revista ABREVIS, ABSESP e FEBRABAN procuram caminhos para melhorar a segurança Reunião com FEBRABAN apresentou problemas críticos enfrentados pelas empresas de segurança A ABREVIS – Associação Brasileira das Empresas de Vigilância e Segurança em conjunto com a ABSESP – Associação Brasileira de Sindicatos e Entidades da Segurança Privada estiveram em uma reunião com a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, no dia 20 de junho passado, para apresentar uma relação de assuntos que podem auxiliar na prestação de serviços das empresas de segurança às instituições bancárias. Dentre os assuntos, as entidades apresentaram as seguintes questões: 1) Necessidade de que a Febraban inste as empresas de segurança privada que trabalham para bancos a participarem das reuniões de negociações coletivas; 2) O não repasse integral pelos bancos dos valores e benefícios das convenções. Todo ano há perda de percentuais que, ao longo do tempo, passa a comprometer os resultados; 3) Demora de repasse dos reajustes firmados em Convenções Coletivas. O repasse deverá ser imediatamente após a homologação da CCT no MTE. 4) Baixa remuneração na contratação para cobertura de hora de almoço de horistas no interior, (remuneração não atrativa, grande rotatividade), contando ainda com limitador da CCT que proíbe horas extras para estes; 5) Inserção de novas atividades de vigilância com abertura, fechamento, custódia de chaves e atendimento de disparo de alarme, impondo preços pré-fixados exigindo diversas rotinas sem considerar o passivo resultante da atividade pelo tempo de prontidão; 6) Ingerência na administração dos funcionários na condução de rotinas da vigilância junto a instituição (com alguns casos de apadrinhamento do vigilante); ABREVIS em revista |7| maio / junho 2011 7) Pedido de cobertura em cima da hora de serviços programados de obras, com claro descumprimento do instrumento contratual; 8) Envolvimento do Gerente da agência com o vigilante, a ponto do mesmo fazer serviços particulares, principalmente em agências do interior do Estado; 9) Demora no apoio do Gerente da agência em situações constrangedoras, como travamento da porta giratória em que o cliente não acata as orientações feitas pelo vigilante que está apenas cumprindo o que determina o plano de segurança, expondo o mesmo a situações de risco e constrangimentos desnecessários; 10) Demora da agência, no que diz respeito à manutenção dos equipamentos de Segurança, colocando em risco a atuação do vigilante; 11) Pedido da gerência do banco para o vigilante fazer o que não está nas suas atribuições, como orientar filas, dar informações a clientes, etc. fazendo com que o vigilante desvie do seu foco principal e conseqüentemente evidenciando o desvio de função; 12) Extravio de documentos enviados pela emrpesa para arquivo, documentos esses essenciais a serem apresentados em uma eventual fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e da Polícia Federal na Instituição financeira (ASO, PPRA, PCMSO, Registro do Armamento, etc.); 13) Implantação de ações integradas, como consta na NR9, por parte das instituições financeiras junto aos serviços terceirizados, onde a falta destas ações pode gerar multa por parte do Ministério do Trabalho, tanto para a instituição como para as terceirizadas; 14) Melhoria no relacionamento entre o Gerente do Banco e empresa a respeito dos serviços prestados, onde na maioria das vezes assuntos pequenos que poderiam ser resolvidos através desta interface, acaba indo parar em departamentos superiore s e o problema de pequena dimensão passa a virar um grande problema; 15) Efetivo reduzido – muitas vezes temos casos em que, do ponto de vista de segurança, as agências têm um número de vigilantes muito