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agenda regulatória
C
umprindo o compromisso de ofere-
cer permanente contribuição e total
apoio ao aperfeiçoamento do setor
elétrico brasileiro, nossa Associação
não se limitou a promover o debate entre seus
associados. Por entender que a reformulação do
modelo comercial deva ocorrer de forma susten-
tável, de modo a atrair novos investimentos e
não gerar efeitos indesejados sobre o equilíbrio
dos diversos elos do setor, contratamos com
recursos próprios de nossas associadas, estudo
sobre a ampliação do mercado livre de energia
elétrica, objeto, aliás, da Consulta Pública MME
21/2016, elaborado pela consultoria PSR.
Outro estudo, dessa vez com a Thymos Energia,
também foi entregue ao Governo em agosto,
junto com o anterior, com o objetivo de quan-
tificar as propostas da CP 33/2017 relacionadas
à abertura do mercado, comunhão de cargas
e encargo sobre a venda de excedentes, bem
como fundamentar as contribuições oferecidas
pela Abraceel a essa importante CP.
Em essência, o estudo elaborado pela PSR dá
sustentação à maior parte das propostas da
Abraceel, que passamos, ainda que de forma
sintética, a elencar:
Abertura total do mercado, mediante supres-
são dos limites constantes dos artigos 15 e 16
da Lei 9.074/1995, de forma que cada consu-
midor possa optar livremente de quem deseja
contratar sua energia elétrica. Também se pro-
põe o estabelecimento de datas concatena-
das, ou seja, que o cronograma de abertura do
mercado preveja a união de exigibilidades, de
forma a associar o fim da distinção entre con-
sumidores livres e consumidores especiais, à
separação atacado e varejo na CCEE e a extin-
ção da comunhão de cargas às datas de libera-
ção do mercado.
Entende-se que duas medidas adicionais são
oportunas para adequar a carteira das distribui-
doras ao cronograma de abertura do mercado,
com destaque para:
• Energia de Itaipu: propõe-se o fim da obrigato-
riedade de comercialização da energia de Itaipu
Foto: Saulo Cruz/MME
cumprindo o compromisso de oferecer
permanente contribuição e total apoio ao
aperfeiçoamento do setor elétrico brasileiro,
nossa Associação não se limitou a promover
o debate entre seus associados
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