Retrato da Segurança Viária 2018 Retrato da Segurança Viária 2018 | Page 41

MAIS AVANÇOS Roraima foi o estado que mais reduziu as fatalidades no trânsito entre 2015 e 2016. A redução foi de 36% no valor absoluto. O estado tem o terceiro menor volume de óbitos por ano do país, mas o índice de 20,8 por 100 mil habitantes é superior à média nacional, de 18,4. Os destaques na região Nordeste foram Sergipe, com uma redução de 14% no número de óbitos, e o Ceará, com uma diminuição de 10%. Desde 2010, quando atingiu o pico de 31,3 óbitos por 100 mil habitantes, Sergipe con- seguiu reduzir seu índice em 33,9%; atualmente, ele está em 20,7, no entanto continua acima da média nacional. Já o Ceará chegou à sua pior marca em 2014, com 29,7 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2016, o índice chegou a 23,2, uma redução de 21,9%. Na série histórica entre 2005 e 2016, os períodos de queda quase constante mais consistentes nos índices foram registrados no Distrito Federal e em Santa Cata- rina, cujas taxas de óbitos por 100 mil habitantes caíram de 25,8 para 15,6 e de 32 para 21,9, respectivamente.. E RECUOS Tocantins, que já detém a pior marca dos estados brasileiros no quesito óbitos por 100 mil habitantes, re- gistrou um crescimento de 6% no número absoluto de mortes. O maior aumento no total de óbitos, de 10%, foi verificado no Acre, que teve 126 mortes em 2016. Dos sete estados que sofreram um incremento na violência viária, três situam-se na região Norte (Amapá, Acre e Tocantins), dois no Norteste (Bahia e Maranhão), um no Sudeste (Rio de Janeiro) e um no Sul (Paraná). Somados, os aumentos nesses estados representaram 344 vidas perdidas a mais do que em 2015. Mato Grosso, no Centro-Oeste, e Rio Grande do Norte, no Nordeste, patinaram nas estatísticas, man- tendo praticamente sem alteração o volume de óbitos no trânsito de um ano para o outro. Espaço para melhorar não falta: o Mato Grosso teve 32,7 óbitos por 100 mil habitantes, a terceira pior taxa do país. Já o número de mortes no Rio Grande do Norte permanece estável há cinco anos. RETRATO DA SEGURANÇA VIÁRIA | 2018 41