RELATÓRIO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DA ALERJ | 2015 | 31
Em maior parte dos casos , quem assedia é um agente de hierarquia superior . O levantamento foi feito com mulheres das guardas municipais , pericia criminal , Corpo de Bombeiros e das Policias Civil , Militar e Federal . Tudo de forma anônima . Somente 11,8 % das mulheres denunciam as ocorrências de abuso .
Em 16 de novembro , as comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Alerj realizaram uma audiência pública para discutir o assédio sexual sofrido por policiais militares mulheres . O encontro foi motivado pela denúncia anônima feita por uma PM da Unidade de Polícia Pacificadora do Santa Marta , que acusou um sargento de tê-la assediado . Das 3.850 mulheres da PM , cerca de 750 trabalham em bases das Unidades de Polícia Pacificadora ( UPP ). No Santa Marta , há 16 mulheres , incluindo a comandante , tenente Tatiana Lima .
Após a denúncia , outras cinco policiais mulheres prestaram depoimento na 8 ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar . Duas delas confirmaram a agressão . Uma das PMs afirmou que tinha medo de denunciar o sargento por ele ser um superior hierárquico e responsável por supervisionar as atividades da tropa .
De acordo com reportagem publicada pelo jornal Extra 14 , que teve acesso a um dos depoimentos , o policial assediador , remanejava as mulheres para poder ficar sozinho com elas na base . “ Por várias vezes , quando estava escalada na tropa no policiamento ordinário , ele remanejava para a base na intenção de assediar , pois se privilegiaria do seu poder de manipulação ”, informa parte do texto publicado pelo jornal .
Na audiência realizada pela CDDHC na Alerj , o corregedor da PM , coronel Victor Yunes , não deu detalhes sobre o andamento do processo , mas afirmou estar em fase de conclusão . Yunes disse que a polícia não tolerará casos de assédio sexual e punirá os envolvidos . Também participou da audiência o presidente da Associação de Praças , Vanderlei Ribeiro .
O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj , deputado estadual Marcelo Freixo , defendeu que crimes como este sejam tratados desde os cursos de formação de forma pedagógica , para preveni-los .
O capítulo seguinte pretende abordar as violações e os impactos das transformações urbanas do Rio de Janeiro com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016 . A sessão também apresentará a violência e discriminação contra a população LGBTT , além da intolerância religiosa . O capítulo abordar temas relativos à juventude e a cultura do medo , e a mobilização pelo direito à livre circulação na cidade .
14 . Disponível em < http :// extra . globo . com / casos-de-policia / corregedoria-da-pm-investigase-sargento-tentou-beijarforca-policiais-mulheres-daupp-santa-marta-17877402 . html >.
RELATÓRIO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DA ALERJ | 2015 | 31
Em maior parte dos casos, quem assedia é um agente de hierarquia superior. O levantamento foi feito com mulheres das guardas municipais, pericia criminal, Corpo de
Bombeiros e das Policias Civil, Militar e Federal. Tudo de forma anônima. Somente
11,8% das mulheres denunciam as ocorrências de abuso.
Em 16 de novembro, as comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da
Alerj realizaram uma audiência pública para discutir o assédio sexual sofrido por policiais militares mulheres. O encontro foi motivado pela denúncia anônima feita por
uma PM da Unidade de Polícia Pacificadora do Santa Marta, que acusou um sargento
de tê-la assediado. Das 3.850 mulheres da PM, cerca de 750 trabalham em bases das
Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). No Santa Marta, há 16 mulheres, incluindo a
comandante, tenente Tatiana Lima.
Após a denúncia, outras cinco policiais mulheres prestaram depoimento na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Duas delas confirmaram a agressão. Uma das PMs
afirmou que tinha medo de denunciar o sargento por ele ser um superior hierárquico
e responsável por supervisionar as atividades da tropa.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal Extra14, que teve acesso a um dos
depoimentos, o policial assediador, remanejava as mulheres para poder fi 6"6�����6��V�2�&6R�( ��"l:&�2fW�W2�V�F�W7FfW66�F�G&����Ɩ6��V�F��&F��:&���V�R&V��V�f&&6R���FV�:|:6�FR76VF�"���26R&�f��Vv�&�F�6WR�FW"FR��V�:|:6�( ����f�&�'FRF�FW�F�V&Ɩ6F�V����&����VF�:��6�&VƗ�FV�4DD�2��W&���6�'&VvVF�"F��6�&��V�f�7F�"�V�W2��:6�FWRFWFƆW26�'&R��F�V�F�F�&�6W76���2f�&��RW7F"V�f6RFP�6��6�W<:6���V�W2F�76RVR��:�6��:6�F��W&,:66�2FR7<:�F��6W�V�RV�,:�0�V�f��f�F�2�F�,:��'F�6��RFVF�:��6��&W6�FV�FRF76�6�:|:6�FR&:v2��f�FW&�V�&�&V�&���&W6�FV�FRF6�֗7<:6�FRFVfW6F�2F�&V�F�2�V���2R6�FF�F�W&��FWWFF�W7FGV��&6V��g&V����FVfV�FWRVR7&��W26���W7FR6V��G&FF�2FW6FP��27W'6�2FRf�&�:|:6�FRf�&�VF|;6v�6�&&WfV����2��6:�GV��6VwV��FR&WFV�FR&�&F"2f���:|;VW2R�2��7F�2F2G&�6f�&�:|;VW0�W&&�2F�&��FR��V�&�6��f�7F2�2��v�2��:���6�2FR#b�6W7<:6�F�,:�Ц&W6V�F,:f���:��6�RF�67&�֖�:|:6�6��G&�V�:|:6��t%EB��:��F��F��W,:&�6�&VƖv��6��6:�GV��&�&F"FV�2&V�F�f�2:�WfV�GVFRR7V�GW&F��VF���R��&�Ɨ�:|:6�V��F�&V�F�:Ɨg&R6�&7V�:|:6��6�FFRࠣB�F�7��:�fV�V�ƇGG���W�G&�v��&��6���66�2�FR��Ɩ6��6�'&VvVF�&��F��֖�fW7F�v6R�6&vV�F��FV�F�R�&V��&f�&6��Ɩ6��2��VƆW&W2�FW�6�F��'F�s�ssC"ইF���ࠠ�