Relatório anual da Comissão de Direitos Humanos da Alerj - 2014 | Page 84

midade com a Lagoa de Jacarepaguá impõe certos cuidados no uso e na ocupação do solo que o governo municipal tem ignorado. Apesar de utilizar o discurso do risco ambiental como uma das justificativas para remover as famílias, está sendo implantado um empreendimento de alto impacto, assim como outros que têm sido aprovados nas áreas de vargens (Sistema Lagunar de Jacarepaguá), já que a Zona Oeste é considerada área de expansão da cidade. Para áreas já consolidadas, como é o caso de Vila Autódromo, há possibilidades de pensar em projetos que garantam a per- manência de comunidades que considerem os limites ambientais. Sendo uma AEIS, é possível estabelecer parâmetros urbanísticos que controlem a expansão e o adensamento da área, além da restrição de determinados usos. Por isso, a individualização jurídica da negociação para o processo de reas­ entamento, vulnerabiliza e fere direitos s conquistados pela comunidade no que tange à política urbana e a regularização fundiária através das concessões de uso concedidas pelo Estado. >> Para ler o relatório completo acesse: https://medium.com/@CDHAlerj 83