Rede em Revista - Teste Edição Novembro 2018 | Page 27

jetivo principal de atender a comunidades que, no Brasil e no exterior, querem ou precisam aprender o português; além disso, o foco sempre foi difundir o português do Brasil como uma língua de comunicação internacional.

Os aspectos que distinguem esse Curso de outros estão remarcados na orientação curricular diferenciada, uma vez que o PBSL possui um fluxo de curso específico cujo percurso habilita os professores para ministrar aulas em comunidades que não têm o português como língua materna. Desde o início, permanece que as comunidades visadas para receber esse ensino são os índios, os surdos e os estrangeiros; são contemplados também outros grupos sociais que se identifiquem como alvo desse conhecimento. O Curso de PBSL já licenciou 250 docentes; muitos já são doutores e mestres, ensinam o português como L2 no Brasil e no exterior, como língua estrangeira, e desenvolvem projetos para ampliar o papel central do ensino de segundas línguas. A motivação principal para a formação de professores para o ensino do português como segunda língua sempre foi o fato de a UnB ser uma universidade inovadora, localizada num espaço territorial brasileiro multicultural e multilíngue, uma vez que todas as embaixadas com que o Brasil mantém relações diplomáticas estão localizadas em Brasília. Essa particularidade requer professores com visão linguística organizada para ensinar língua, com o propósito de ‘falar de língua’ no ensino do português L2, e não de ‘falar sobre língua’. Na base da formação de docentes do PBSL, está o entendimento de que o currículo visa o ensino da língua portuguesa com formação fundamentada e dirigida a grupos linguísticos, sociais e culturais que têm outra L1, no próprio território ou além. Nesse panorama, evidenciamos, ainda, que as línguas são fundamentos de economia porque é por meio

Instituto Central de Ciências (UnB)

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