Real Estate Investor Magazine Mozambique Real Estate Investor Magazine Mozambique 2014 | Page 55

upfront REIM Moçambique: Muito obrigado pela disponibilidade para esta entrevista Andrew, como sabemos o seu itinerário é exigente, ainda isso esteve presente no ‘Conferência Anual do Mercado Imobiliário em Moçambique’ no início do ano certo? Andrew Golding: “Sim.” REIM Moçambique: Quais alguns aspectos que Moçambique precia de identificar em termos de regulação do mercado imobibilário? Andrew Golding: “Não sou certamente nenhum especialista sobre o mercado residencial de Moçambique. Já há alguns anos que temos os escritórios Pam Golding em Maputo e tem sido fascinante ver o alcance ao qual a extremidade superior do mercado de Maputo – na qual nos especializamos em geral como organização – tem desenvolvido à medida que a economia de Moçambique tem beneficiado da urgência da recessão económica e algumas boas histórias sobre o pa]is em particular. Como organização aspiramos em ser a escolha de provedor de serviço de propriedade no continente, onde fizer sentido, estamos extremamente optimistas de que o tempo de áfrica chegou e da existência de oportunidade em vários mercados no continnte. Moçambique é, potencialmente, uma luz que brilha a este respeito. No que diz respeito à regulação em si, temos tido a sorte de ser capaz de desempenhar um papel positivo em outros países africanos, sugerindo e promovendo as melhores práticas globais no sector imobiliário residencial. Na medida em que isto vai ser necessário e desejado em Moçambique,seria de maior prazer desempenhar aqui um papel similar.” REIM Moçambique: Abordando o aspecto macro, qual é a sua visão sobre o mercado imobiliário africano como um todo? Andrew Golding: “Para além de Moçambique, onde mais há muita actividade em todos os segmentos do sector imobiliário - em Nairobi e no Quénia - o mercado está muito bom, com forte compra para projectos. Contudo, está numa fase de escassez de estoque e muitos interessados com poder de compra. Há um mercado forte, porém pequeno na área residencial em Lusaka (Zâmbia), enquanto que em Namíbia, Zimbabwe e www.reimag.co.mz Swazilândia prevalece um cenário de forte mercado residencial caracterizado por falta de estoque, comuma crescente de e um forte poder de compra para esta área do mercado. Os dois países com enorme oportunidades de crescimento que estão agora a ser segmentados são Angola e Nigéria. O mercado nigeriano é enorme (150 milhões de pessoas) e, potencialmente, uma enorme oportunidade, mas com muitas armadilhas potenciais. Uganda é um mercado interessante e fomos apenas nomeados para fazer um projeto lá, uma propriedade de golfe residencial situada entre Entebbe e Kampala, num belo local, no Lago Victoria. Suas 100 unidades residenciais estão a ser lançad