RD Prática Previdenciária Vol 1 | Page 16

Análise da Segregação da Massa de Segurados nos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos à Luz dos Princípios da Solidariedade e da Autonomia dos Entes Federativos Iza Amélia de Castro Albuquerque Mestra em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais junto à UCSF – Universidad Católica de Santa Fé – Argentina. Advogada especialista em Direito Previdenciário e do Trabalho. Professora de Direito Previdenciário no Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas – CIESA e de Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá. Sumário: 1. Introdução; 2. Das Normas Infralegais Estabelecidas pelo Poder Executivo da União; 3. Do Confronto ao Princípio da Solidariedade Previdenciária; 4Da Autonomia dos Estados, Distrito Federal e Municípios em Matéria Previdênciária; 5. Conclusão; Referências Bibliográficas 1. Introdução O presente artigo pretende analisar dispositivos de atos normativos estabelecidos pelo Poder Executivo Federal para a gestão dos Regimes Próprios de Previdência dos Servidores Públicos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – RPPS, com fulcro no art. 9º da Lei 9.717/98, à luz do princípio da solidariedade e do princípio federativo. A proteção previdenciária dos servidores públicos, até o advento da Emenda Constitucional nº 20, promulgada em 16 de dezembro de 1998, se efetivava como extensão do Estado-Administrativo, sendo uma inatividade remunerada, custeada pelo Tesouro dos respectivos entes da Federação. Tal afirmação nos informa que os regimes próprios dos servidores públicos – RPPS não se submetiam aos princípios, institutos e fundamentos do direito previdenciário. - 16 -