Quase salvo | Page 2

U ma tempestade feroz surgiu de repente, de forma tão violenta que a maioria dos aldeões era incapaz de se lembrar de alguma tempestade comparável àquela. Muitas esposas e mães daquela aldeia de pescadores aguardavam ansiosamente o retorno de seus filhos e maridos pescadores, que naquele momento estavam em algum lugar naquele mar, expostos ao mau tempo. Os barcos finalmente começaram a aparecer no horizonte e logo eles chegaram à baía. Pouco tempo depois, o primeiro barco chegou ao porto. Apesar da tempestade, uma multidão se reuniu no cais para acompanhar os barcos atravessando as grandes ondas da baía até chegarem às águas calmas da enseada. Todos os olhos dos que estavam ali presentes procuravam ansiosamente pelo barco que finalmente traria de volta os seus amados. O Pânico Toma Conta Finalmente, o último barco se aproximou do porto. Era possível ouvir de longe o que diziam os sete homens corajosos que estavam a bordo, que tinham acabado de travar um cansativo duelo contra a tempestade. O pânico de repente tomou conta da multidão. Os rostos foram perdendo a cor e gritos de susto podiam ser ouvidos. Uma mulher se agarrou em outra, sem acreditar no que testemunhava. Em um surto de desespero, começaram a gritar “O que