Prêt-à-Porter 1.1.jul.2014 | Page 21

O mercado de luxo também vem se adequando a esses padrões. Até mesmo montadoras como Ferrari e Lamborghini estão investindo na adoção de modelos sustentáveis que chegam a emitir 18% menos poluentes, no caso da Ferrari, e 35% no caso da Lamborghini.

Os carros de baixa ou zero emissão, como modelos com motorização híbrida ou elétrica, vão ganhar incentivos para ficarem mais baratos no mercado brasileiro. Segundo Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores(Anfaeva).

As ações antecipadas por Moan começam com o incentivo à importação e produção de carros “verdes” no Brasil. Para isso, será criada uma complementação no programa Inovar-Auto para beneficiar a categoria que gera menos poluição.

De acordo com o presidente da Anfavea, o plano proposto ao governo prevê três etapas. A primeira propõe a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que atualmente é de 25% para veículos híbridos e elétricos, quase o dobro da tributação cobrada de veículos com motor a combustão no mercado nacional.

O segundo passo, que deve ser realizado em três anos, prevê a nacionalização de componentes para veículos verdes. Já o último ponto, com prazo de mais dois anos, é a fabricação de carros alternativos no Brasil. Segundo Moan, o plano já está adiantado e para ser viabilizado só depende do apoio governamental.

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