Fotos: Daniel Guth
urbanos, onde aulas práticas e simulações serão realizadas.
Os grupos de ciclistas crescem a
cada pedalada, e os encontros promovidos a duas rodas melhoram o
relacionamento entre as pessoas. A
implantação das ciclofaixas de lazer
atraiu os passeios em família e também ajudou a diminuir as estatísticas
de morte de ciclistas na cidade.
O relatório municipal de acidentes de trânsito revelou que em
2005 foram 95 mortos. Já em 2010,
pre tem a preferência no trânsito.
Após três mortes de ciclistas em
março, com enorme repercussão em
grandes cidades brasileiras, os cicloativistas espalharam manifestações por
todo o País. Não é apenas um grupo
de pessoas, trata-se de um terço da
população brasileira que quer espaço
nas ruas e avenidas das cidades.
Pela lei, a bicicleta é um meio de
transporte, e o ciclista deve andar
pela rua na mesma direção em que os
carros. O Código Nacional de Trân-
solidariedade:
carona em bicicleta,
prática ainda mais
saudável
o número caiu para 49 vítimas fatais. Segundo a CET – Companhia
de Engenharia de Tráfego –, um
ciclista morre por semana na capital
paulista. É inadmissível um cidadão
que dirige um veículo automotor
perder o respeito com o ciclista
e usar a potência do veículo para
intimidá-lo, causar acidente e até
a morte. O Conselho Nacional de
Trânsito determina que o condutor
de um veículo não-motorizado sem-
sito exige que condutores mantenham distância lateral mínima de 1,5
metro ao ultrapassar uma bicicleta.
A falta de segurança inibe os ciclistas
simplesmente porque a bicicleta não
tem seu espaço reconhecido.
Pensar que São Paulo poderá
ter mais bicicletas que veículos é
apenas um sonho, mas poderá ser
realidade se pensarmos na grande
valorização da bicicleta como meio
de transporte e lazer pelos gestores,
Poderes em Revista I 73