destaque i ciclismo
Os motoristas são prisioneiros
do enorme trânsito, demonstram
estresse e impaciência com os ciclistas. Deve haver um respeito mútuo
entre todos os que circulam pelas
cidades. Os gestores devem olhar
para a bicicleta como o veículo do
futuro, e abrir um vasto espaço
para os ciclistas, através da criação
de bicicletários e da interligação de
ciclovias. Não vamos desistir após a
primeira queda. Como diz o Mahatma Gandhi, “devemos ser a mudança
que queremos ver no mundo”.
No mês de maio, a Prefeitura
de São Paulo começou a multar os
motoristas que ameaçam a segurança
de ciclistas no trânsito. A penalização
é por infração leve ou média, equivalente a 3 ou 4 pontos na carteira,
respectivamente. Serve para chamar
a atenção sobre a questão, mas, paralelamente, deve haver um trabalho
de conscientização, tanto para os
motoristas quanto os ciclistas. Assim,
a iniciativa é em prol de uma melhor
harmonia no trânsito.
O cidadão que deixa o automóvel
para se locomover de bicicleta na cidade de São Paulo durante o período
de 30 a 40 minutos ganha cerca de
uma hora e meia por dia, além dos
benefícios para a saúde. O mapeamento das ciclorrotas foi um grande
passo para a ampliação do sistema.
São 52 quilômetros de ciclovias para
11 milhões de habitantes. Investir nas
bicicletas é fundamental para o futuro
da fluidez do trânsito nas metrópoles.
Na capital paulista, são 45 quilômetros de ciclofaixas que fazem a interligação de quatro parques, sempre aos
domingos. Um plano fundamental
que vai fazer com que mais pessoas
passem a pedalar é a implantação de
uma escola de formação de ciclistas
72 I Poderes em Revista
paz no trânsito:
saúde e tranquilidade
nas ruas das metrópoles