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As principais áreas de intervenção da Instituição concretizam-se numa série de respostas
sociais que estão dispersas pela Diocese de Coimbra e que abrangem diversos âmbitos e serviços.
Apesar de terem uma base comum, estas respostas são aculturadas pelo meio envolvente, algo
que confere um dinamismo próprio à própria resposta e à Instituição.
Diferenciar as respostas urbanas das rurais, do Interior e do Litoral, de um meio
socioeconómico mais ou menos favorável, atendendo as especificidades locais como as tradições,
o modo de vida e até a dinamização da economia local são aspetos que uma Instituição que atua
em tão vasta área não pode menosprezar, mas sim integrá-los de forma harmoniosa e até
complementá-los. Inclusivamente, a natureza de cada resposta terá que ser sempre contextual ao
tipo de população que dela usufrui.
Figura 11: Passeio à Praia de Mira
A necessária flexibilização das respostas sociais e serviços é algo que a Instituição não descura,
tendo em conta os traços culturais ou sócio económicos do meio, mas obedecendo a objetivos
gerais, delineados para cada período estratégico e que imprimem o cunho da missão Caritas.
Para o Triénio em referência, foram definidas linhas prioritárias para cada área de intervenção
concretizadas em Objetivos Estratégicos (OE) e Objetivos Operacionais (Oop), baseados nas
prioridades estratégicas institucionais.
Essa matriz dá conta da orientação das estratégias direcionadas tanto para os utentes e
beneficiários como para a própria Instituição, através de seus recursos humanos e processos
internos. Desta maneira, são ramificadas linhas prioritárias das áreas de intervenção e de ação de
serviços de suporte.
É importante referir que quando se fala dessas linhas, deve-se ter em conta a gestão global
dos 87 equipamentos sociais e das 149 respostas sociais dispersas geograficamente na Diocese de
Coimbra, que abrange 5 distritos, 26 concelhos e 269 paróquias.
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