Perfil da Alemanha 2015 2015 | Page 44

42 | 43 POLÍTICA EXTERNA TEMA EMPENHO NA PROMOÇÃO DA PAZ E SEGURANÇA Diplomacia, prevenção de crises e solução pacífica de conflitos são os principais instrumentos da política externa alemã. Faz parte da ampla política de segurança o envio de funcionários públicos, juízes, promotores públicos, policiais, peritos em reconstrução e pessoal civil de outras áreas, como também a participação das Forças Armadas em missões multinacionais de paz. O fator determinante da política externa alemã, a ligação estreita com os parceiros multinacionais, vale também e especialmente para a atuação militar, que participam fundamentalmente de missões no âmbito de sistemas de segurança coletiva ou de defesa aprovadas em decisões das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (EU) e da Otan. A atuação das Forças Armadas no exterior é LISTA ∙ Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), adesão da Alemanha em 1955 ∙ Nações Unidas (ONU), adesão da Alemanha em 1973 ∙ Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), adesão da Alemanha por ocasião da fundação em 1973 (na ocasião ainda Conferência para Segurança e Cooperação na Europa (CSCE). sempre que possível acompanhada de componentes civis, como medidas políticas, de cooperação para o desenvolvimento e socioeconômicas. A atuação de unidades armadas necessita de legitimação parlamentar através de mandato e controle, exigindo aprovação por maioria dos membros do parlamento alemão, e tem validade de um ano. Por isso as Forças Armadas são chamadas de exército parlamentar. A integração política e militar da Alemanha na Otan data da fundação das Forças Armadas em 1955. A consolidação de seus vínculos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte faz parte do “DNA” da política externa do país. A Alemanha teve e tem alguns dos maiores contingentes nas missões da Otan no Kosovo (KFOR) e no Afeganistão (ISAF, Resolute Support). As Forças Armadas participam ou participaram de 35 missões no exterior desde 1990, dentre elas 19 finalizadas em 2015. A crise na Ucrânia levou a Alemanha a demonstrar mais uma vez o seu comprometimento com a aliança de defesa. Juntamente com os Países Baixos e a Noruega, as Forças Armadas alemãs contribuíram em 2015 para a criação de uma força de reação rápida (VJTF, na sigla em inglês) tendo em vista melhorar a capacidade de reação da aliança no âmbito da defesa coletiva e da gestão de crises. Desde sua adesão à ONU em 1973, a