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MODO DE VIDA
TEMA
SABOREAR COM DESCONTRAÇÃO
Desde o início do novo século o vinho alemão está vivendo um renascimento internacional, e isso está ligado ao “milagre do
Riesling” e a toda uma nova geração de vinicultores mais comprometida com a boa qualidade do que com o aumento da produção.
O longo período de crescimento e, comparadamente, o pouco calor do verão dão aos vinhos alemães uma textura suave e um teor
alcoólico baixo.
Os vinhos alemães são provenientes de 13
regiões, onde se produz em mais de 100 mil
hectares uma grande diversidade de vinhos
típicos regionais. Na comparação internacional, a Alemanha, com a sua área de cultivo e 80 mil produtores, faz parte dos países
NÚMERO
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restaurantes na Alemanha, tantos como
nunca, foram agraciados com uma,
duas ou até três estrelas no Guia Gastronômico Michelin 2015. Onze estão
na lista da mais alta categoria, com três
estrelas. A Alemanha conseguiu assim
se afirmar como país europeu com o
maior número de restaurantes de três
estrelas depois da França, meca da
gastronomia gourmet.
→ restaurant.michelin.de
com produção média. Em 2014, foram 9,5
milhões de hectolitros. A participação do vinho ecológico no mercado fica entre 4 e 5%.
As regiões de vinicultura alemãs estão entre
as mais setentrionais do mundo. Com exceção das regiões da Saxônia e Saale-Unstrut,
elas estão concentradas no sudoeste e no sul
do país. As três maiores regiões são Rheinhessen, Pfalz e Baden. São cultivadas cerca
de 140 castas, mas importância comercial
têm apenas umas duas dúzias delas, especialmente as dos vinhos brancos Riesling e
Müller-Thurgau. A Alemanha produz cerca
de 65% de vinhos brancos e 35% de vinhos
tintos, sendo Spätburgunder e Dornfelder as
cas