Perfil da Alemanha 2015 2015 | Page 124

122 | 123 SOCIEDADE TEMA PLURALISMO DE FORMAS DE VIDA A família continua tendo um significado central no século 21, mesmo num mundo altamente individualizado e marcado por grande mobilidade. Para quase 90% da população, a família continua sendo a mais importante instituição social e o mais influente grupo de referência. Mas a concepção típica de uma família também está passando por transformações. Apenas a metade das pessoas na Alemanha ainda vive em uma família. Embora as estruturas familiares tradicionais estejam passando por um retrocesso, os casais com crianças menores de idade eram em 2014, com 69%, o modelo mais frequente de família. O número de casamentos tende a diminuir, em 2013 foram 373.600. O divórcio acontece em mais de um em cada três casamentos. Em 2013, a duração de um casamento em caso de divórcio era em média 14 anos e 8 meses. 44 mil foi o número de casamentos entre alemães e estrangeiros. grande risco de pobreza, 40% delas recebem ajuda financeira do Estado. O número de casais não casados com filhos aumenta consideravelmente. Entre os 8,1 milhões de famílias atuais essa parcela se duplicou de 1996 a 2013. Um em cada dez uniões com filhos não é legalizada. O tipo de família que mais cresce é a família monoparental, equivalendo hoje a um quinto das uniões com filhos. Em nove de dez famílias monoparentais, 1,64 milhão atualmente, o responsável pela educação dos filhos é a mãe. Essa família corre um Fomento específico da família através de licença e subsídio para pais Outra forma de convivência que vem aumentando consideravelmente são as parcerias homossexuais. 78 mil casais homossexuais viviam juntos em 2013 na Alemanha, um terço a mais do que dez anos antes. Dentre eles, 35 mil em parceria registrada, que desde 2001 confere status legal às uniões homossexuais. Enquanto surgem por um lado novas formas de convivência, cresce por outro o número de domicílios unipessoais: 41% dos domicílios, o equivalente a 16,5 milhões de pessoas que vivem sozinhas. Esse desenvolvimento é consequência da transição demográfica, que leva a um aumento do número de pessoas idosas vivendo sós numa unidade doméstica, mas também cada vez mais jovens fazem parte desse grupo. As coordenadas nas estruturas interfamiliares também se transformam. A relação geracional entre pais e filhos é geralmente boa e não mais determinada por padrões educacionais ultrapassados e autoritários, mas sim caracterizada pelo diálogo, apoio, incentivo e educação para a autonomia. A parcela de mães que trabalham aumentou